Até o Natal, os congressistas – entre outras tarefas – terão de aprovar de vez o novo marco fiscal e a primeira etapa da Reforma Tributária, além de votar o Orçamento da União para 2024.
Acredito que tudo isso vai acontecer e em clima menos tenso do que no primeiro semestre – período em o país foi reaprendendo a fazer política.
O aprendizado tem muito a ver com a postura institucional do novo chefe do Executivo, que está cumprindo o que prometeu em campanha: governar para todos os brasileiros, à base do diálogo, sem tratar adversário político como inimigo.
Para quem duvida, basta um exemplo: o Presidente Lula tem melhor relação com o governador paulista – Tarcísio de Freitas, eleito como seu adversário – do que Jair Bolsonaro tinha com João Doria, eles que fizeram a dobradinha eleitoral “Bolso/Dória”.
Aos poucos, o discurso de ódio fica para trás. Depois de quatro anos de tormenta e sobressaltos, a política pode, sim, pacificar o Brasil.