Estado civil? Inteira

Mulher 4.0
Mulher 4.0
O Mulher 4.0 é um quadro dentro do programa Mesa Pra Dois, da Novabrasil. Todos os dias, as jornalistas Aline Dini e Michelle Trombelli abordam temas do universo feminino, como carreira, maternidade, direitos, saúde e bem-estar. Aline trabalha há mais de 15 anos com temas como fertilidade, saúde e bem-estar da mulher e é criadora do canal “Mãe aos 40”. Michelle tem mais de duas décadas de experiência em reportagem e apresentação em rádio e TV e já recebeu mais de 10 prêmios nacionais.

Livro repensa complexidades femininas após o término do relacionamento amoroso

Numa conversa com a advogada, escritora e poeta Lucia Tina, ela trouxe uma reflexão que me pegou: “Você já parou para pensar que temos quatro estados civis e que em todos eles a definição é sempre relacionada ao outro?”, soltou. Verdade! Solteira é quem não tem ninguém ou ainda não se casou; casada é a que tem alguém; divorciada a que deixou de ter alguém por algum motivo; e viúva a que perdeu alguém para a morte. Esse é o reflexo de uma visão muito comum e disseminada, de que para ser alguém precisamos sempre do outro, especialmente se você for mulher. 

Por isso, após o rompimento de um relacionamento ou um divórcio é muito comum que se viva um processo de luto. E muitas vezes vem aquele sentimento de incompletude e até mesmo de perda da identidade. 

E para as mulheres que estão passando por esse momento, hoje eu trago uma dica de livro, da Lucia Tina, autora do romance-ficção “Estado Civil: Inteira”, que trata das complexidades femininas após o término de um relacionamento. O livro traz a história de Rose, uma mulher que viveu para o casamento, em função dos filhos e do marido, e que, após o divórcio, se deu conta que se perdeu de si mesma. E o que é mais bacana dessa obra é que, como o próprio nome do livro sugere, há uma reflexão sobre a importância da mulher entender que ela é inteira, mesmo estando sozinha. É como se o livro gritasse ao mundo que não é preciso ter alguém para ser alguém. 

Entre os assuntos abordados está a discriminação social da mulher divorcidada. Mas olha, até mesmo as casadas ou solteiras podem se beneficiar com a leitura, já que vários assuntos ligados ao feminino são colocados em pauta e, de quebra, estimula a sororidade entre nós.

#FicaADica

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