O assunto é o 7 de setembro, que será comemorado amanhã, quinta-feira, feriado nacional. Na sede do poder, Brasília, o tradicional desfile militar acontecerá seguindo o slogan ‘Democracia, Soberania e União’, uma tentativa do Governo Lula 3 de marcar diferenças das comemorações tensas nos anos anteriores.
O brasileiro tem memória curta, por isso cabe lembrar o que vivenciamos em nossa história recente. Em 2021, o então presidente Bolsonaro aproveitou a data para fazer ameaças ao STF, questionar o processo eleitoral com urnas eletrônicas e declarar que só deixaria o Planalto abre aspas “preso, morto ou com vitória” fecha aspas.
No ano passado, o bicentenário da independência foi comemorado na capital federal sem a presença dos chefes dos poderes Legislativo e Judiciário. E a data teve até coro de imbrochável, puxado em cima de um trio elétrico pelo Chefe do Executivo. Parece ficção, mas aconteceu. Que a celebração do 7 de setembro em 2023 signifique a volta à institucionalidade da nossa principal data cívica. O sete de setembro é de todos os brasileiros, assim como a bandeira do Brasil e as cores que a representam. A data é de união e não de divisões.