A maioria dos 19 representantes estaduais presentes manifestou apoio à reforma, que nesta fase envolve o consumo – com a criação de um duplo IVA- imposto de valor agregado. Um deles, batizado de IBS , vai reunir ICMS e ISS , e será administrado por um conselho federativo, ponto que mais críticas recebeu dos governadores.
Todos defendem que o Conselho seja igualitário, sem predominância de um estado ou região. Os governadores também reivindicaram mais recursos para o Fundo de Desenvolvimento Regional, que vai compensar – com dinheiro da União – as perdas de arrecadação de Estados e Municípios, a partir de 2029. Foi cobrada também uma definição de alíquota – sem significar mais carga tributária. Para que o Brasil não venha a ter o IVA mais alto do mundo, muitos governadores pediram aos senadores que reduzam o número de exceções aprovado na Câmara. Responsável, abrangente, democrática. Assim foi a sessão temática com os governadores, que a meu ver abriu o caminho para o Senado aprovar uma reforma tributária que de fato signifique justiça fiscal e justiça social