Habitantes da região de Marrakesh, no Marrocos, passaram a terceira noite nas ruas, depois do terremoto que atingiu a localidade na sexta-feira (8) e devastou vilarejos, especialmente em áreas montanhosas. O abalo de 6,8 graus na escala Richter é considerado o mais forte na história moderna do país africano.
O embaixador do Brasil no Marrocos, Alexandre Parola, disse ao Nova Manhã que, além das pessoas que perderam suas casas, há aquelas que temem que suas habitações não resistam a possíveis réplicas dos tremores – e, por isso, preferem dormir nas ruas. “Os danos foram em áreas mais afastadas, onde as construções não são tão sólidas, ou então na parte antiga da cidade, que tem imóveis centenários”, contou o embaixador.
Segundo ele, nas últimas horas melhorou a eficiência do governo no auxílio às vítimas. O país segue na busca por sobreviventes. Já houve reforços em hospitais e em obras de emergência para a reconstrução da infraestrutura marroquina. Especialistas de outros países começam a chegar para ajudar nos resgates. Não há relatos de brasileiros feridos ou que tenham sofrido maiores danos materiais.
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