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Influenciador Hytalo Santos é alvo de ação do MPT por exploração de menores

As informações constam em nota divulgada pelo MPT nesta sexta-feira (12), que detalha a atuação do órgão no caso

As informações constam em nota divulgada pelo MPT nesta sexta-feira (12), que detalha a atuação do órgão no caso
As informações constam em nota divulgada pelo MPT nesta sexta-feira (12), que detalha a atuação do órgão no caso Foto: Reprodução/Internet

O Ministério Público do Trabalho (MPT) concluiu que o influenciador Hytalo Santos e o esposo dele, Israel Nata Vicente, conhecido como “Euro”, comandaram um esquema de exploração envolvendo crianças e adolescentes. As informações constam em nota divulgada nesta sexta-feira (12), que detalha a atuação do órgão no caso.

De acordo com o MPT, o casal aliciava menores de Cajazeiras (PB) prometendo fama, apoio financeiro e moradia em João Pessoa. As vítimas eram levadas para a residência dos réus, onde, segundo a investigação, eram expostas em conteúdos digitalmente monetizados e submetidas a controle rígido da rotina, ausência de remuneração e restrição de comunicação, fatores que caracterizam condições análogas à escravidão.

Principais irregularidades apontadas

  • Aliciamento de menores com base na vulnerabilidade econômica das famílias.
  • Exposição das vítimas nas redes sociais em conteúdos sensualizados para gerar engajamento e lucro.
  • Controle rígido da rotina, privação de sono, ausência de remuneração e cerceamento de comunicação, caracterizando condições análogas à escravidão.
  • Participação das vítimas em viagens e festas, inclusive em ambientes de risco.

Ação na Justiça

O MPT ingressou com ação civil pública pedindo:

  • fim imediato das práticas;
  • indenização por dano moral coletivo de R$ 12 milhões;
  • indenizações individuais entre R$ 2 milhões e R$ 5 milhões;
  • medidas de proteção médica, psicológica e social para as vítimas.

Medidas já determinadas

A Justiça já determinou:

  • bloqueio de bens dos réus de até R$ 20 milhões;
  • apreensão e possível venda de veículos de luxo;
  • proibição de contato e convivência do casal com os adolescentes;
  • proibição de produção ou publicação de conteúdo envolvendo as vítimas.

Órgãos de assistência social e de saúde foram notificados para acompanhar os adolescentes. O processo segue em andamento, e os réus ainda devem apresentar defesa.

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