O juiz Bruno Isidro pediu afastamento do caso que envolve Hytalo Santos e Israel Vicente. O magistrado apresentou alegação de foro íntimo e comunicou a decisão ao Tribunal de Justiça, que agora busca um novo responsável pelo processo.
O afastamento provocou o desmembramento do caso. A Vara Criminal de Bayeux assumiu as denúncias de exploração sexual e pornografia infantil, que seguem em investigação ligada aos mesmos fatos. A 2ª Vara Mista de Bayeux aceitou, em setembro, a denúncia contra PS Dois, investigado por produção de material pornográfico com crianças e adolescentes. Esse procedimento continua em andamento e mantém ligação direta com a apuração inicial.
A audiência de instrução continua prevista para 18 de dezembro, com intimação de advogados, representantes do Ministério Público da Paraíba e testemunhas. As partes devem prestar depoimentos e apresentar informações que influenciam o avanço do processo.
O que diz a defesa
Em nota, a defesa de Hytalo e Israel afirma que o afastamento do juiz confirma um cenário de irregularidades no processo. Os advogados dizem que Hytalo e Israel não têm relação com os crimes atribuídos e criticam o que classificam como prisão ilegal. A defesa reforça que os dois nunca receberam acusação de pedofilia, contrariando informações divulgadas recentemente. Os representantes jurídicos pedem que a Justiça reconheça o erro e coloque os dois em liberdade.
Processo em andamento
O caso segue em segredo de Justiça. Hytalo e Israel foram detidos em 15 de agosto, após serem localizados em Carapicuíba, na Grande São Paulo, e depois transferidos para João Pessoa. A investigação envolve suspeitas de exploração sexual infantil e tráfico de pessoas, levantadas após denúncias de vizinhos e ampliadas pela repercussão de vídeos publicados por outro influenciador, Felca.
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