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Fogos, alimentação inadequada e mudanças na rotina aumentam riscos para pets

O tema foi abordado no programa Com Você, exibido pela TH+ SBT Tambaú, sob o comando da apresentadora Fernandinha Albuquerque

Foto: Fernando Gonzaga

Com a chegada das festas de fim de ano, aumentam os cuidados necessários com cães e gatos, especialmente diante de fatores como fogos de artifício, música alta, excesso de visitas, viagens e alimentação inadequada. O tema foi abordado no programa Com Você, exibido pela TH+ SBT Tambaú, sob o comando da apresentadora Fernandinha Albuquerque.

Durante a atração, o médico veterinário Hélder Camilo destacou que esse período costuma ser marcado por estresse elevado nos animais, provocado principalmente por barulhos intensos, mudanças bruscas na rotina e ambientes com grande circulação de pessoas. Segundo ele, cães e gatos possuem diferentes perfis comportamentais, e nem todos lidam bem com situações fora do habitual.

De acordo com o veterinário, o aumento no número de pessoas dentro de casa pode gerar desconforto, sobretudo em animais que não estão acostumados com esse tipo de interação. A recomendação é garantir um local seguro e tranquilo, onde o pet possa se recolher caso se sinta ameaçado ou sobrecarregado.

“Quem é visita é a pessoa, não o animal”, destacou o especialista, reforçando que o pet deve ter seu espaço respeitado, sem ser forçado a interações.

Mesmo com o avanço de políticas públicas que priorizam fogos sem estampido, o uso de artefatos sonoros em festas privadas ainda é comum. Segundo Hélder Camilo, os fogos de artifício representam o principal fator de estresse para os animais no fim de ano.

O especialista explica que o ideal é investir em preparo prévio, com condicionamento comportamental, sempre com orientação veterinária. Entre as estratégias estão o uso de fitoterápicos, ambientação antecipada e, em alguns casos, abafadores de som, desde que o animal seja acostumado gradualmente ao acessório.

Outro ponto abordado foi o cuidado com viagens. O veterinário ressaltou a importância da saúde preventiva, incluindo vacinação, vermifugação e proteção contra pulgas e carrapatos. No transporte, o uso de caixas adequadas, conforme a legislação, é fundamental.

Segundo ele, a caixa deve ser do tamanho correto, permitindo que o animal se movimente minimamente. Caixas muito grandes podem aumentar o risco de lesões em caso de colisões. O uso de mantas ou objetos com o cheiro familiar do pet também ajuda a reduzir o estresse.

Durante as ceias de Natal e Réveillon, alimentos que caem no chão ou são oferecidos de forma inadequada podem causar sérios problemas de saúde. O veterinário alertou para o risco de alimentos como chocolate, uva passa, comidas condimentadas e carnes gordurosas, que podem provocar desde intoxicações até pancreatite, uma condição considerada grave.

A orientação é não alterar a dieta do animal e evitar oferecer restos de comida, optando por petiscos próprios, já conhecidos pelo pet.

Hélder Camilo reforçou que, diante de qualquer sinal de estresse ou alteração comportamental, o tutor deve procurar orientação veterinária especializada, principalmente em comportamento animal. Segundo ele, planejamento e prevenção são as principais ferramentas para garantir um fim de ano mais tranquilo e seguro para os pets.

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