A Polícia Civil da Paraíba, por meio da 21ª Delegacia Seccional, desvendou rapidamente uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) ocorrida na tarde dessa quarta-feira (3), na cidade de Solânea, no interior do estado. Durante a ação criminosa, um comerciante reagiu ao assalto e conseguiu atingir um dos criminosos com um disparo de arma de fogo. A vítima do roubo, por sorte, não foi ferida e saiu ilesa do confronto.
Ainda na noite de quarta, a Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar do 22º BPM de Solânea, identificou e prendeu os cinco envolvidos na tentativa de latrocínio. O principal acusado, residente em Solânea, foi detido. Segundo informações policiais, ele teria apontado o local e transportado os assaltantes para a realização do crime. Na residência do homem, foram apreendidos entorpecentes, incluindo uma barra de maconha, porções de cocaína e balanças de precisão.
A investigação revelou que dois criminosos eram naturais de Sapé, cidade vizinha. Um deles morreu após ser atingido pelo comerciante. A dupla havia sido contratada para o crime por dois apenados da Cadeia Pública de Solânea, que estavam cumprindo pena pela participação em outros delitos. Embora estivessem presos, eles foram autuados em flagrante pelo envolvimento na tentativa de latrocínio.
A Polícia Civil já havia alertado a direção da unidade prisional sobre o uso de celulares por detentos para comandar ações criminosas de dentro da cadeia. No entanto, os aparelhos não haviam sido apreendidos até o momento da ação.
Um dos apenas apontados como mandante do crime havia sido preso recentemente por sua participação em um assalto a uma loja de presentes no centro de Solânea, onde foram roubados cerca de R$ 180 mil em relógios e joias. Mesmo atrás das grades, ele continuava orquestrando crimes por meio de celulares que mantinha em sua posse, o que levanta preocupações sobre a segurança nas unidades prisionais.
Os envolvidos serão apresentados à Justiça e passarão por audiência de custódia. As vítimas da tentativa de latrocínio prestaram depoimento na delegacia e não responderão por qualquer infração, pois agiram em legítima defesa, utilizando arma de fogo devidamente registrada.
