A Capelinha localizada no início da rua Mariana Junqueira, existe a mais de um século. (Fato ocorrido em novembro de 1880)
Tudo começou quando a família de Tristão Antônio de Melo, casado com Emerenciana Baptistina de Melo chantou, ou seja, fincou uma cruz no local onde foi encontrado o corpo do seu esposo, falecido por afogamento em 22 de novembro de 1880, conforme registro no livro de óbitos, número 2, página 45, Paróquia de Ribeirão Preto.
Tristão, lavrador proprietário da fazendo Santa Cruz, com mais de quinhentos alqueires, na então localidade do Divino Espírito Santo de Batatais, atualmente município de Nuporanga.
Podemos ver que a fazenda Santa Cruz ainda guarda detalhes nas construções desde aquela época, conforme imagens 1 e 2.
Tristão Antônio de Melo, era um tropeiro que circulava pela nossa região vendendo rapadura e demais produtos feitos em seu sítio e foi numa destas vindas a Ribeirão Preto que, após provavelmente se embriagar em uma festa de casamento, tentou atravessar o Ribeirão Preto e acabou por se afogar, tendo seu corpo sido encontrado dias depois, no local onde hoje é o Grupo Thathi de Comunicação e antigamente foi a Companhia Cervejaria Paulista.
De acordo com registros e principalmente depoimentos de Hermano Silva, descendente da linhagem, depois que a família do senhor Tristão fincou a cruz, o lugar tornou-se sagrado e adquiriu ares misteriosos, com pessoas vindo de vários lugares para colocar velas e rezar. Com o crescente número de fiéis e o passar dos anos, muitas outras histórias e também outras capelinhas surgiram, porém essa é a única que permanece, mantida pelo Grupo Thathi e pelo imaginário da população ribeirão-pretana.