Acirp vai ao MP reivindicar adoção de atendimento ´take out´ em comércios não essenciais

Solicitação, sem definição até o momento, já havia sido feita à prefeitura no dia 30 abril; Delivery e Drive-thru já foram liberados pelo Estado

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Dorival Balbino, presidente da Acirp - Foto: Divulgação

A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) recorreu ao Ministério Público na tentativa de liberar a adoção do modelo “take out” (pegue e leve) para os estabelecimentos comerciais de atividades consideradas não essenciais.

A entidade já havia feito a solicitação à prefeitura, mas diante de uma indefinição até o presente momento, decidiu procurar o órgão estadual. A Acirp ainda aguarda um retorno do executivo municipal e reiterou o pedido em oficio enviado nesta segunda-feira (11), mesma data em que o MP foi acionado.

“A prefeitura poderia levar essa mesma proposta ao governo do Estado. Seria uma solução intermediária entre a flexibilização e a situação atual”, aponta o presidente da Acirp, Dorival Balbino.

Alerta

No dia 23 de abril, a Acirp alertou a Prefeitura que a deliberação do Comitê Estadual do Covid-19 já permitia as modalidades Delivery e Drive-thru para comércios não essenciais. Sem retorno, no dia 30 a entidade cobrou uma resposta e mais agilidade do município e do Grupo de Transição e Retomada Pós Covid-19 para que, além de organizarem e viabilizarem estas modalidades, também considerassem o modelo Take out para o comércio em geral.

“Entendemos que o Drive-thru tem sua efetividade se muito bem coordenado e, principalmente, se os comerciantes se organizarem em seus quarteirões e delimitarem as vagas para retirada dos produtos, mas isso não é nem de longe suficiente, “avalia Sandra Brandani, vice-presidente da entidade.

“Já argumentamos com a Prefeitura e com o coordenador do Grupo de Transição que a liberação da retirada de mercadorias, o chamado Takeout, é o que traria de fato algum alento aos pequenos empreendedores, pois isso viabilizaria as compras nos bairros por parte dos consumidores que se deslocam a pé, de bicicleta e mesmo de ônibus,” completa a empresária e comerciante.