Adolescente de 17 anos é suspeito de atirar contra o pai para defender mãe de violência

Informações preliminares apontam que a briga entre pai e filho teria começado em razão de um caso de violência doméstica contra a mãe do adolescente

Foto: Divulgação / rede social

Um adolescente de 17 anos é procurado pela polícia por suspeita de ter atirado no próprio pai ao tentar defender a mãe na tarde de segunda-feira (29) no Paranoá Parque, no Distrito Federal.

Disparos aconteceram após discussão em via pública, diz polícia. Informações preliminares apontam que a briga entre pai e filho teria começado em razão de um caso de violência doméstica contra a mãe do adolescente.

Testemunhas apontaram que o adolescente interveio em uma discussão entre a mãe e o pai. O homem foi socorrido pelos bombeiros e levado ao Hospital Regional do Paranoá com um ferimento nas costas. Como o nome dele não foi divulgado, a reportagem não conseguiu apurar o estado de saúde junto à unidade de saúde.

Vídeo divulgado nas redes sociais flagrou a ação. O adolescente aparece correndo atrás do pai. Em determinado momento, quem está gravando diz que a arma teria “falhado”. O homem cai no chão após o barulho de um disparo e outras pessoas gritam diante da cena.

Homem baleado tem passagem pela Lei Maria da Penha. Ainda segundo as autoridades, ele também teria antecedente criminal por furto.

Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência, mas não localizou o adolescente. O caso foi registrado como tentativa de homicídio.

A Polícia Civil investiga o caso para apurar as circunstâncias do crime. A perícia também foi realizada no local. Outros detalhes não foram divulgados pela polícia porque o caso envolve um adolescente, que goza de sigilo imposto pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). A corporação não informou se irá apurar o suposto episódio de violência do homem contra a mãe do adolescente.

EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Redação / Folhapress