A Justiça de São Paulo condenou o agente penitenciário Alexandre Donizeti por levar drogas e aparelhos de telefone celular para detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Jardinópolis, onde trabalhava. Da decisão, cabe recurso.
A denúncia foi apresentada pela 2ª Promotoria de Justiça de Jardinópolis e resultou na condenação do agente penitenciário a uma pena de sete anos, três meses e 15 dias em regime fechado, mais multa.
Além disso, o Judiciário acatou pedido do Ministério Público paulista e determinou a perda da função pública ocupada por Rocha, que não poderá recorrer em liberdade.
MP
De acordo com o relatado pela promotora Maria Julia Câmara Facchin Galati, as investigações levaram Rocha a ser flagrado com dois tabletes de substância ilícita escondidos dentro de uma cinta elástica abdominal no momento em que saía de sua residência com destino ao CPP.
Um volume ainda maior de entorpecentes, assim como celulares, balanças de precisão e comprovantes bancários, foi apreendido na casa do réu.
A Promotoria destacou o fato de Rocha praticar o tráfico de drogas em momento de calamidade pública causado pela pandemia de covid-19 e no exercício de sua atividade de trabalho, fato que levou ao aumento de pena.