RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Amante do médico suspeito de envenenar professora presta depoimento em Ribeirão Preto

Depoimento aconteceu na manhã desta quarta-feira (14), no DEIC (Delegacia Especializada de Investigações Criminais)

Foto: Reprodução TH+ TV

A Delegacia Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Ribeirão Preto recebeu durante a manhã desta quarta-feira (14), para esclarecimentos, a amante do médico suspeito de envenenar uma professora de 37 anos, na zona Sul de Ribeirão Preto, em março.

A mulher chegou acompanhada pelo advogado, e um promotor acompanha o depoimento. Em primeiro esclarecimento à imprensa, o médico estaria preocupado com a divisão de bens decorrente do processo de divórcio envolvendo ele e a professora morta.

O jornalismo da TH+ TV acompanha o caso, e o texto será atualizado conforme a divulgação de novas informações a respeito do procedimento de investigação envolvendo a parte.

O Boletim de Ocorrência

Uma professora de 37 anos foi encontrada morta em um apartamento localizado no bairro Jardim Botânico, em Ribeirão Preto, em 22 de março.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado como morte suspeita, o corpo teria sido localizado pelo médico, que acessou o apartamento e passou a buscar pela vítima nos cômodos do imóvel em seguida à falta de qualquer resposta ou manifestação a respeito das indagações, conforme relato.

Durante as buscas, a vítima foi encontrada desfalecida no banheiro. Diante do encontro da professora, o médico, que também era marido da vítima, passou a prestar os primeiros-socorros.

A professora foi colocada em uma cama para atendimento inicial e, além de prestar socorro, o homem também acionou as autoridades. Uma equipe médica do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada e compareceu ao edifício.

A professora teve a morte atestada ainda no apartamento, tendo sido o corpo encaminhado para exames póstumos no IML (Instituto Médico Legal).

Chumbinho e prisão

Um exame toxicológico apontou a presença de chumbinho no corpo da médica morta, indicando envenenamento como causa do óbito.

Diante da descoberta, o médico foi preso numa clínica e levado à cadeia pública de Santa Rosa de Viterbo, enquanto sua mãe foi detida no Jardim Irajá.

Durante o procedimento policial, a idosa de 67 anos passou mal e foi levada a um hospital privado – teve alta e, depois, foi conduzida ao presídio.

Na noite anterior à morte, o médico estava no imóvel de uma estudante com quem mantinha um relacionamento havia mais de um ano, segundo depoimento dela à polícia. Ela também é investigada e teve seu telefone celular apreendido.

A investigação apontou haver indícios de que o veneno foi administrado aos poucos visando o óbito da professora e que isso pode ter elo com a sogra. Smartphones e notebooks foram apreendidos e serão analisados para tentar descobrir a motivação do suposto crime.

O caso segue sendo investigado.

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS