Ao programa Mentoria Especial do Mês, nesta sexta-feira (05), o prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva (PSD), descartou ser candidato para o pleito de 2026, abordou o Coderp, falou sobre o recuo na permuta envolvendo o Colégio Marista, o Poupatempo e, ainda, respondeu perguntas da população.
A entrevista exclusiva foi conduzida por Chaim Zaher, presidente do Grupo Thathi de Comunicação, e Dirceu Dirceu Chrysostomo, advogado e ex-procurador geral.
Ricardo Silva iniciou o episódio dizendo que, em meio aos 11 meses e cinco dias de mandato, o prefeito está vivendo “os melhores dias” da vida. “Mesmo com todo o trabalho, as complexidades, a gente está conseguindo dar alguns passos importantes e decisivos para a cidade”, disse.
O mandatário também falou sobre o cancelamento da obra do novo Centro Administrativo e explicou o uso do dinheiro previsto em contrato para a construção do prédio público, afastado da zona Central. Os quase R$ 200 milhões previstos serão aplicados para a adaptação da UPA Central e a construção da Casa do Autista, por exemplo.
“Nós economizamos R$ 200 milhões. Com essa economia, nos planejamos obras que vão mudar a história de Ribeirão Preto, como a UPA Central 24 horas. Ela vai estar funcionando em 2026”, disse o prefeito. O Parque Rubem Cione também foi citado na explicação do chefe do executivo.
A segurança no Centro da cidade também foi tema. De acordo com Silva, esta é uma das “preocupações constantes do governo”. Ainda como explicado por Ricardo, são dois problemas que envolvem o tema: “moradores em situação de rua e o tráfico de drogas”. A resposta foi acompanhada do anúncio de um Projeto de Lei encaminhado à Câmara visando o aumento do efetivo militar nas ruas do setor central, principalmente. O texto deve ser votado já nesta segunda-feira (08).
Ainda sobre segurança e o aumento de pessoas em vulnerabilidade no Centro, Ricardo Silva afirma que já atua “oferecendo vagas para esse pessoal se internar, oferecendo postos de trabalho, mas muitos não querem, estão doentes, (então) vamos oferecer tratamento. Quem quiser se tratar, vai se tratar, Quem não quiser, é polícia para combater o tráfico”, continuou. “Não é fácil, mas a gente não vai se omitir”, concluiu o prefeito.
O planejamento para acolhimento das pessoas dependentes passa pelo novo Bom Prato, que ainda será inaugurado. No segundo andar do restaurante popular, será disponibilizado um ambiente para acolhimento com banho, corte de cabelo.
O programa foi ao ar nesta sexta-feira (05), pela TH+TV. Assista na íntegra:



