Após denúncia de maus-tratos e elaboração de um Boletim de Ocorrência, a Secretaria da Educação concluiu, em investigação, que hematomas presentes na cabeça de uma criança de três anos não se tratavam de ferimentos físicos, e sim tinta guache.
A conclusão foi tomada após reunião entre membros da pasta e os pais da suposta vítima, que estuda em período integral na Escola Leonor Mertilia Costa, localizada na zona Leste de Ribeirão Preto.
Durante o encontro, o hematoma na cabeça da menina foi analisado. Em certo momento, os participantes passaram um pano com água no suposto ferimento, eliminando a mancha vermelha.
Questionada, a professora informou que no dia da denúncia, as crianças realizaram uma atividade pedagógica com tinta.
Apesar disso, a mãe alega que a filha está com um arranhão no pescoço e um hematoma na testa. O BO contra a escola será retirado.
O caso
Um Boletim de Ocorrência, elaborado na noite desta terça-feira (14), denuncia um caso de maus-tratos envolvendo uma criança de três anos em creche do município.
Ao chegar em casa após carona de uma amiga, a mãe da vítima reparou um hematoma na cabeça da criança, porém acreditou se tratar de um ferimento leve, ocasionado após uma brincadeira entre outras crianças e que não causava incômodo.
No entanto, enquanto dava banho na criança, a matriarca percebeu outros hematomas espalhados pelo corpo da vítima, como arranhões no pescoço e uma ferida na região superior da cabeça.
Desconfiada por não ter sido notificada sobre os ferimentos pelos profissionais responsáveis do Centro de Educação Infantil, a mãe alertou o pai sobre a situação.
Em decorrência dos fatos, a família se dirigiu até a delegacia para elaboração do documento de denúncia.