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Após filiação ao PSD, Nogueira fala sobre dividir partido com Ricardo Silva: “não vejo nenhum problema”

EXCLUSIVO: Ex-prefeito de Ribeirão Preto comentou sobre a decisão durante entrevista ao programa Estúdio TH+, nesta segunda (30)

Chiavenato e Schiavoni conduziram a entrevista exclusiva | Foto: Arquivo TH+ TV

Durante entrevista exclusiva ao programa Estúdio TH+, nesta segunda-feira (30), o ex-prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, comentou sobre sua filiação ao PSD, os convites recusados e a divisão de espaço político com Ricardo Silva (PSD), atual prefeito da cidade e novo companheiro de sigla de Duarte.

Nogueira afirmou que decidiu deixar o PSDB após 26 anos em “virtude de uma série de erros que eu acredito que o partido cometeu e que acabou levando a sua desidratação, o seu encolhimento e a perda de representatividade”, conforme disse. 

Ainda no bate-papo, Nogueira confessou uma visita de Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, à prefeitura de Ribeirão Preto, ao final do mandato. No encontro, Perillo teria tentado convencer Nogueira a permanecer na sigla tucana visando a reconstrução do partido. 

“No final do ano passado, o presidente do PSDB, o ex-governador Marconi Perillo, esteve aqui comigo, antes da minha saída da prefeitura, e pediu que eu permanecesse até que ele como presidente liderasse um processo de tentativa de reconstrução”, afirmou o ex-prefeito. 

Filiado ao PSD desde a última sexta-feira (27), Nogueira afirmou que seis partidos políticos se mobilizaram a fim de conquistar a filiação do ex-prefeito. Entre eles, o Republicanos – do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o PL – de Bolsonaro, e o MDB, de Baleia Rossi. 

“Eu recebi convites de praticamente seis legendas de centro, das quais, ao final da minha reflexão, eu concentrei em duas delas: o Republicanos e o PSD. Ao final dessa minha reflexão, eu decidi caminhar com o convite feito pelo PSD”. 

Sobre dividir espaço político com o atual prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva (PSD), Nogueira afirma estar disponível ao diálogo. Disse ainda que um mesmo partido deve carregar visões divergentes, pois, caso contrário, deveria se nomear como “unido”. 

“Eu não vejo nenhum problema nessa questão. Eu já fui deputado com o prefeito no meu partido – no caso do ex-prefeito Jabali, depois o próprio ex-prefeito Gasparini. Quando a gente está militando em uma agremiação partidária, nem sempre as nossas opiniões e as nossas posições são convergentes. O partido, por própria característica, chama partido por ser parte. Se todo mundo pensasse da mesma maneira, seria unido, ao invés de partido”, disse o político. 

“Eu espero ter com qualquer membro do PSD uma relação de convivência harmoniosa, respeitosa. Ainda não conversei com o prefeito de Ribeirão Preto, mas estou aberto a dialogar”, continuou Duarte, destacando focar no benefício da região de Ribeirão Preto. 

Sobre descartar a filiação ao partido União Brasil – o qual Nogueira expressou apoio durante a campanha do candidato André Trindade, no pleito de 2024, o ex-prefeito justificou o PSD como um caminho de centro para reduzir a bipolaridade. 

“Entendi que entre as alternativas que tinha de caminho de centro, que acredito que é o melhor para o país, eu entendi que o PSD é aquele que permite que possamos fazer um fortalecimento do centro e reduzir essa bipolarização”. 

Assista a entrevista na íntegra: 

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