Cheiro forte faz vizinhança chamar a polícia, que encontra corpo em decomposição

Local onde a ocorrência foi registrada | Foto: Arquivo

Após dois dias de fortes cheiros no segundo andar de um edifício residencial da rua Salvador Cosso, no bairro Jardim Irajá, autoridades policiais encontraram o cadáver de Edmar Oliveira, de 60 anos, em estado avançado de decomposição. O corpo foi localizado na noite desta segunda-feira (8), na zona Sul de Ribeirão Preto.

Em decorrência do acionamento via Copom, para atendimento de uma ocorrência de encontro de cadáver, autoridades policiais se dirigiram ao endereço citado.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado como morte suspeita, o corpo do falecido foi encontrado nas proximidades de um banheiro do imóvel, com toalha na face e estado avançado de decomposição.

No decorrer da ocorrência, ainda no local dos fatos, os agentes foram notificados sobre a presença de uma mulher, a qual Edmar mantinha relacionamento, e que havia deixado o apartamento com uma sacola em mãos.

Uma testemunha, cuja identidade será preservada, teria dito aos policiais que avistou a ex-companheira do falecido trancando o apartamento, que é de propriedade da própria testemunha, mas que era alugado ao Edmar.

Em encontro com a companheira, 40 minutos após a mesma deixar o apartamento, a testemunha teria questionado sobre o forte cheiro que vinha do apartamento. A mulher, entretanto, nada respondeu sobre o odor. Por este motivo, já ao lado das autoridades policiais, o homem teria solicitado a chave do apartamento. Do outro lado da porta, em rápida análise do ambiente, o cadáver foi encontrado.

Após a localização do cadáver, agentes do Instituto de Criminalística do município foram ao local. Após trabalho de Perícia, foi constatado que, diante do estado avançado de putrefação da vítima, não seria possível realizar a identificação da causa da morte de Oliveira.

A princípio, não foi constatado nenhum sinal de violência ou ação externa, sendo necessária a realização da necrópsia. O resultado ainda não foi divulgado. Questionada sobre o óbito da vítima, a companheira investigada afirmou desconhecer o que teria motivado o falecimento de Edmar.

Ainda no espaço residencial, no decorrer do trabalho de investigação, não foi constatado nenhum indício de luta ou presença de terceiros no ambiente, com exceção da companheira investigada.

Em uma mesa do apartamento, os agentes encontraram diversos cartões da vítima, comprovantes de transferências monetárias e cartas.

Durante entrevista informal com vizinhos, os agentes foram alertados de que nenhum barulho de briga ou discussão foi notado. Ainda durante a apuração, foi constatado que grande parte dos moradores não sabiam da presença da companheira investigada, e que Edmar havia sido visto pela última vez em 26 de julho.

Foi expedida a realização de exames necroscópicos da vítima por parte do Instituto Médico Legal, bem como exames de vísceras, toxicológico e ungueal. O caso é investigado.

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