Alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru acusaram, na tarde de ontem, o professor Marcelo Magalhães Bulhões, do departamento de Ciências Humanas, de assédio sexual. Em cartazes afixados anonimamente no campus, o docente supostamente troca mensagens explicitas de teor sexual com as alunas.
Na suposta conversa, Bulhões teria comentado o desejo de manter relações sexuais com alunas. “A verdade é que nosso desejo não passa”, mostra o print de uma conversa. Agora, a universidade de Bauru (SP) vai investigar denúncias de feitas contra um professor, que nega as acusações.
Questionado pelo Grupo Thathi de Comunicação, Bulhões nega as acusações: “Estou absolutamente estarrecido diante de uma situação que julgo absurda.”. O professor ainda relembra seu histórico: “sou docente da Unesp desde 1994, ou seja, trata-se de 28 anos de trabalho em sala de aula, tendo atuado ao lado de milhares de alunos, sem que qualquer mínimo indício concreto do que se pode ser classificado como assédio possa ser apontado.”
Até o momento a Universidade Estadual Paulista (Unesp) não se pronunciou, mas os alunos pedem pela exoneração imediata do professor. O vídeo dos protestos em campus já somam 40 mil visualizações e 5,5 mil curtidas. Nas redes sociais, mulheres de todo país apoiam as alunas da Unesp, uma delas escreveu: “não vão nos calar!”.
Outro caso
Em nota, Marcelo Bulhões ainda relembra de um caso semelhante e se defende: “em 2019, em postagem no Facebook, recebi uma acusação de assédio. Uma comissão de sindicância foi, então, constituída pela FAAC – Unesp. Após um processo de investigação, o arquivamento do processo se fez precisamente por afiançar que nenhuma ação do teor de assédio foi por mim cometida.”. O docente ainda conta que recebeu diversos testemunhos de apoio de colegas e orientandos.