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Avenida do Café em pauta: Saiba qual foi o último ato de Bigodini na Câmara antes de suspensão

Requerimento encaminhado à Secretaria de Infraestrutura e zeladoria foi publicado em 3 de novembro, uma semana antes de ser punido em plenário

Avenida do Café está localizada na zona Oeste | Foto: Reprodução Google

Antes de ter a suspensão aprovada em plenário por 19 votos, como último ato, o vereador Bigodini (MDB) solicitou por um requerimento encaminhado à Secretaria de Infraestrutura e Zeladoria a limpeza de galhos no canteiro central da avenida do Café, em Ribeirão Preto.

A solicitação foi formalizada em 3 de novembro, uma semana antes da aprovação do afastamento do vereador, por 180 dias corridos.

O pedido, justificado por fortes chuvas e ventos em data anterior a formalização do documento, afirmou que os moradores, na tentativa de liberar as vias, deslocaram os galhos para o canteiro central, local que é utilizado para a circulação de pedestres e ciclistas, encontrando-se atualmente obstruído.

Indagada, a assessoria da Secretaria de Infraestrutura e Zeladoria não informou o cumprimento do pedido oficial. O prazo legal para cumprimento do pedido foi definido para 1 de dezembro.

Emblemática avenida

Na mesma avenida tratada em seu último documento, na madrugada de 28 de setembro, o vereador atropelou uma árvore enquanto dirigia embriagado em alta velocidade por ruas da cidade. A conclusão do caso foi divulgada pela Polícia Civil.

Para o registro da ocorrência em seguida ao sinistro, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, uma mulher de 29 anos teria se apresentado como condutora do veículo. Mesmo sem sinal de embriaguez, a suposta motorista não apresentou a Carteira Nacional de Habilitação, por não possuir o documento.

A afirmação, entretanto, foi rapidamente contestada por vídeos amadores publicados nas redes sociais. Nas imagens, após o acidente, Bigodini foi filmado deixando o banco do motorista do carro, enquanto a mulher descia simultaneamente pelo lado passageiro do veículo. As imagens auxiliaram a elucidação do fato investigado.

“Após a apuração foi possível concluir que era o vereador quem dirigia o veículo no momento do acidente. E não só no momento do acidente, há provas de que várias horas antes do acidente em diversos locais, ele havia ingerido bebida alcoólica e também dirigiu o veículo na sequência”, retrucou a Civil.

Ainda segundo informado pelo registro policial inicial, o veículo acidentado era alugado. Os dois ocupantes se recusaram a realizar o teste do bafômetro.

Conforme informado na coletiva, Bigodini responderá por embriaguez ao volante, falsidade ideológica e fraude processual.

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