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Boa Notícia: IA pode identificar pacientes com risco de Alzheimer e ajudar em tratamento precoce

Pesquisa pioneira utiliza inteligência artificial para prever chances da doença e tornar o tratamento mais acessível e eficaz.

Pesquisa pioneira utiliza inteligência artificial para prever chances da doença e tornar o tratamento mais acessível e eficaz.

Uma pesquisa da Universidade de Hong Kong traz um avanço promissor no diagnóstico do Alzheimer. Com um novo modelo de inteligência artificial, cientistas conseguiram identificar sinais de comprometimento cognitivo que podem levar ao desenvolvimento da doença. Estudos apontam que a intervenção precoce pode prevenir ou retardar até 45% dos casos de demência, e essa tecnologia representa esperança, qualidade de vida e custos menores para milhares de pessoas em todo o mundo.

O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo, de causa ainda desconhecida, caracterizado pela deterioração cognitiva e da memória. Desenvolve-se de forma lenta e, até hoje, não existe tratamento capaz de interromper sua evolução. Os primeiros sintomas envolvem a perda da memória recente e, com a progressão, surgem falhas na linguagem, dificuldades de orientação no tempo e espaço, além da perda da memória remota.

O novo sistema baseado em IA analisa imagens do fundo do olho, detectando alterações precoces nos vasos sanguíneos e nos nervos da retina associados ao risco de demência. Esse mapeamento permite identificar pacientes mais propensos a desenvolver a doença. Paralelamente, um estudo da Universidade de Cambridge utiliza a inteligência artificial para prever quais pacientes têm maiores chances de responder ao tratamento, possibilitando o uso mais eficiente de medicamentos em estágios iniciais.

Embora ainda não exista cura para o Alzheimer, diagnósticos e intervenções precoces aumentam as chances de retardar sua evolução, prolongando a autonomia e a qualidade de vida dos pacientes. A combinação dessas pesquisas aponta para uma medicina mais personalizada, capaz de conectar o paciente certo ao tratamento certo no momento ideal.

De acordo com a Health Innovation East England, a aplicação dessa tecnologia pode trazer impactos diretos também para os sistemas públicos de saúde. Atualmente, o tratamento de pacientes com Alzheimer gera custos globais de cerca de R$ 7 trilhões por ano; no Brasil, estima-se que o SUS gaste quase R$ 90 bilhões. Nesse cenário, o uso da inteligência artificial representa não apenas um avanço científico, mas também uma estratégia de sustentabilidade: melhora a vida dos pacientes e reduz os gastos diretos e indiretos com a doença.

Viva a ciência.

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