19 vereadores de Ribeirão Preto votaram a favor e apenas um contra o repasse de 65 milhões de reais para o IPM – Instituto de Previdência dos Municipiários de Ribeirão Preto, como verba suplementar, para fazer frente às necessidades impostas, inclusive, para o pagamento do 13º salário dos aposentados.
O projeto, de autoria do executivo, apresenta como justificativas do repasse, a majoração dos valores dos beneficiários, em relação ao aumento de 10,6% concedido, além da incorporação do Daerp, transformado em Saerp, com o município arcando com as novas despesas. Alega também no que diz respeito às alterações de valores de benefícios em razão das ações judiciais decorrentes da relação de trabalho que os beneficiários detinham com os órgãos empregadores, quando estavam na “ativa”. Por fim, o projeto enfatiza que houve um aumento de novos beneficiários, 108 no total.
Para o executivo, o valor de 214,4 milhões estimados para os anos de 2021 e 2022 não seriam suficientes para cobrir as despesas, necessitando do valor total de 296,8 milhões. O único voto contrário ao repasse foi do vereador André Rodini (Novo), alegando que a prefeitura precisa buscar novos meios para arcar com as despesas do IPM, como, por exemplo, dispor de prédios e terrenos inativos e dispendiosos, que poderiam gerar os recursos necessários para o Instituto.