A Câmara de Ribeirão Preto formou, na segunda metade de dezembro de 2023, uma Comissão Especial de Estudos para tratar sobre a viabilidade e implantação do VLT em Ribeirão Preto.
A CEE é composta pelos vereadores Alessandro Maraca (MDB), Brando Veiga (Republicanos) e Renato Zucoloto (Progressistas). Os políticos ocupam, respectivamente, os cargos de presidente, vice-presidente e relator.
O VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) é uma composição ferroviária com trilhos de superfície, que precisa de energia elétrica para o funcionamento. Trata-se de um sistema de transporte que atende a oferta de transporte existente entre o ônibus e o metrô subterrâneo.
De acordo com o vereador Maraca, em justificativa exposta na ata da reunião de abertura da CEE, a comissão foi possível após boas notícias decorrentes de uma visita do político do município ao Ministério das Cidades, em Brasília.
O modelo de transporte público, ainda segundo Alessandro Maraca, pode ser bastante viável ao município, que deve atingir 1 milhão de habitantes na próxima década.
“A cidade de Ribeirão Preto em alguns anos poderá ter 1 milhão de habitantes, e o modal VLT tem se mostrado muito eficiente em algumas cidades, em locais que conseguiram melhorar o trânsito urbano sem um metrô”, indica trecho do documento.
Entre suas vírgulas, o documento ainda ressalta que a CEE pretende ouvir o secretário nacional dos Transportes, visando a arrecadação de recursos para implantação do modelo de transporte urbano.
Em relação a prática de implantação do VLT, o documento indica que o transporte seria aplicado em trilhos já instalados que não estão em utilização e também em canteiros centrais de avenidas diversas da cidade.
Não se descarta a possibilidade do veículo atingir outras cidades da região metropolitana de Ribeirão Preto, como Cravinhos, Batatais, Brodowski e Sertãozinho.
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Papo de futuro
Com a concretização da CEE, os políticos devem ouvir técnicos e outras autoridades competentes a fim de se obter mais informações sobre a possível implantação do transporte.
Com o contato, serão esclarecidas questões como: custo, impacto nos corredores de ônibus e quando tal modo de mobilidade será implantado de fato.
No próximo encontro, será divulgado o calendário de reuniões. Na íntegra, confira a primeira reunião: