Campanha de vacinação contra Poliomielite é prorrogada até 13 de novembro

Com baixa adesão, medida visa a aumentar as coberturas vacinais contra cerca de 20 doenças no território paulista

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A Secretaria de Estado da Saúde irá prorrogar até o dia 13 de novembro a campanha de vacinação contra poliomielite e multivacinação em todo o território paulista. O objetivo é aumentar a cobertura vacinal, que chegou apenas a 39,6% contra a “pólio”. Em São Paulo, ainda é preciso vacinar mais de 1,3 milhão de crianças de um a menores de 5 anos contra a doença.

Até o fim da campanha, a pasta pretende vacinar 95% das 2,2 milhões de crianças paulistas contra a poliomielite. Hoje, os municípios imunizaram apenas 876,7 mil crianças do público-alvo da campanha.

A adesão à campanha de multivacinação também precisa aumentar. A finalidade é que pessoas nessa faixa etária recebam doses de vacinas importantes e que podem estar pendentes, garantindo assim a devida proteção contra vírus que circulam no território.

Atualização da carteira

Até o último dia 22 de outubro, aproximadamente 427,3 mil crianças e adolescentes de 5 a 14 anos comparecerem nos pontos para atualização da carteira vacinal – desses, 188,2 mil tiveram vacinas aplicadas, representando 44,1%. O índice de comparecimento nesta faixa etária está em 6,8%.

Na faixa de crianças menores de um ano, 198,1 mil estiveram nesses serviços (cerca de 32,4% do público-alvo), com vacina aplicada em 129,3 mil (65,3% no total).

“Pedimos que os pais e responsáveis aproveitem essa prorrogação para levar as crianças aos postos. É de extrema importância aumentar a cobertura vacinal contra poliomielite, além de atualizar a carteira de vacina de nossas crianças, contribuindo para eliminarmos os riscos da circulação dessas doenças no estado de São Paulo”, afirma o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.

“Ao comparecer em um dos postos de vacinação, as famílias são orientadas em relação a todos os tipos de vacinas disponíveis atualmente no SUS”, explica a coordenadora do Programa Estadual de Vacinação, Helena Sato.

“Campanhas como essa são altamente eficazes na erradicação de doenças e na eliminação do risco de reintrodução dessas enfermidades em nosso território. No geral, são indicadas coberturas vacinais de 90% e 95% para proteção efetiva da população, e a ampliação da adesão é fundamental para que esses índices sejam alcançados”, completa.