Foi divulgado nesta semana o laudo com a possível causa da morte do menino Lucas da Costa Souza, 13, morto em novembro do ano passado, dentro da escola municipal Professor Eduardo Romualdo de Souza, na Vila Virgínia, zona Oeste de Ribeirão Preto. Segundo o documento, não foram encontradas lesões internas e externas que poderiam confirmar a morte do garoto por choque elétrico – principal suspeita das investigações. O exame, portanto, ainda é inconclusivo, mas uma informação chocou os familiares.
De acordo com as averiguações feitas pelo Instituto Médico Legal (IML), 0,6 g/L de álcool foram encontradas na corrente sanguínea da criança, que teria passado o dia todo na escola e, segundo a mãe, não tinha histórico de envolvimento com bebidas ou drogas. Em um dos trechos do documento, o diretor técnico responsável pela análise, Márcio Henrique Carvalho Grade, afirma que a dosagem é baixa e não está diretamente relacionada ao óbito.
Com o resultado, a família de Lucas pretende contestar o laudo na Justiça. A mãe, Silvia Helena da Costa, afirma estar indignada e informa que, nos próximos dias, um advogado deve questionar como o filho teria conseguido ingerir bebida alcoólica na instituição de ensino.
Veja mais:
MP deve vistoriar Cemei Professor Eduardo Romualdo de Souza ainda esta semana, diz promotor
Câmara de Ribeirão abrirá CPI para investigar morte de aluno em escola
Câmeras registram últimos momentos de garoto morto em escola municipal