O número de casos de dengue em Ribeirão Preto no mês de dezembro do ano passado diminuiu quando comparado ao mesmo período de 2017. A queda foi de 26 para 15 registros. No entanto, quando a análise é feita a partir do ano todo, nada mudou. Em 2017 foram 246 e em 2018 também. As informações são do Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira (15) pela Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde.
Segundo a prefeitura, os números registrados nos últimos anos são os menores dos últimos 12 anos. O segundo menor registro de casos foi em 2012, com 317 casos. Em 2014 foram 398 registros. Nos demais oito anos os casos confirmados foram superiores a mil, em alguns deles passando de 10 mil registros, como em 2016 (35.043 casos), 2010 (29.637), 2011 (23.384) e 2013 (13.179).
O secretário municipal da Saúde, Sandro Scarpelini, afirma que os números registrados demonstram o controle sobre a doença na cidade, com a ajuda da população, que tem feito a sua parte. Levando-se em consideração a epidemia que assolou Ribeirão Preto no início de 2016, é preciso ter consciência sobre os cuidados a serem tomados.
Já para a chikungunya o mês de dezembro registrou os mesmos índices de novembro, quando não houve nenhum caso confirmado. Também em dezembro de 2017 não ocorreram registros. No acumulado do ano a redução de casos foi de 80%. Foram 40 casos em 2017 e oito de janeiro a dezembro do ano passado.
Em dezembro, foram notificados e investigados sete casos de zika vírus, mesmo número de dezembro de 2017, mas nenhum confirmado. Em todo o ano foram investigados 35 casos notificados, sem nenhuma confirmação, contra 136 investigações em 2017 e 18 casos confirmados.
Casos de microcefalia ou outras alterações neurológicas possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus não foram registrados em dezembro e nem em outros meses do ano passado.
De acordo com o Boletim Epidemiológico, não houve registro de febre amarela em dezembro de 2018. Durante o ano foram quatro os casos registrados da doença, contra 10 em 2017, uma queda de 60%.
Com relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (gripe causada pelo vírus Influenza H1N1), não foi confirmado nenhum caso da doença em dezembro do ano passado.