O Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) Morro de São Bento, ligado a Secretaria do Meio Ambiente, Agricultura e Sustentabilidade divulgou um balanço de suas atividades em 2025. Até o dia 14 de novembro, a instituição realizou mais de 1,3 mil atendimentos e 674 solturas. O fluxo de trabalho registrado pelo Cetras reflete o aumento da demanda por resgate, triagem e cuidados especializados com animais silvestres.
Com mais de 670 animais devolvidos ao habitat natural, a instituição reafirma seu impacto positivo na conservação ambiental, garantindo que espécies resgatadas, tratadas e reabilitadas retomem seu papel no equilíbrio ecológico.
O desempenho parcial do mês de novembro (até o dia 14) reforça a diversidade de espécies atendidas e reintroduzidas. Nesse período, 121 animais foram soltos, incluindo representantes de topo de cadeia alimentar e importantes reguladores biológicos, como mamíferos, répteis e aves de rapina.
O sucesso na reabilitação de espécies predadoras — entre elas Gavião-carijó, diferentes espécies de corujas e serpentes peçonhentas, como a cascavel — é fundamental para a saúde dos ecossistemas e para o controle de populações naturais.
Entre as espécies com maior número de solturas em novembro, destacam-se:
Periquito-de-encontro-amarelo: 25 indivíduos
Gambá-de-orelha-branca: 15 indivíduos
Suindaras: 6 indivíduos
“Os números refletem não apenas o volume de trabalho, mas a qualidade das ações realizadas diariamente pela nossa equipe. Cada animal devolvido à natureza representa uma vitória para a conservação e para o equilíbrio dos ecossistemas da nossa região. Nosso compromisso é garantir que todos recebam atendimento adequado, desde o resgate até a reabilitação e soltura, sempre com responsabilidade técnica e respeito à vida silvestre”, completa Alexandre Gouvêa, Zootecnista e responsável técnico do cetras Morro de São Bento.



