A cirurgia oncoreconstrutora ou oncoplástica mamária representa um conjunto de técnicas de operação oncológica nas mamas. O procedimento está relacionado a técnicas de cirurgia plástica, cujo emprego é focado no tratamento do câncer de mama.
A metodologia é utilizada desde a década de 80 e tem o objetivo de proporcionar um acabamento estético melhor para a mama depois da retirada do tumor.
Uma das vantagens dessa técnica, sem sombra de dúvidas, está no fato de o procedimento reduzir a quantidade da mastectomia, que é o procedimento de retirada de uma ou das duas mamas. Ou seja, por meio dela, conseguimos realizar ressecções amplas com resultados estéticos satisfatórios.
Outro ponto que merece ser mencionado tem a ver com a possibilidade de redução de novas cirurgias. O que isso quer dizer? Com essa metodologia a gente tem a chance de diminuir o índice das áreas comprometidas e evitar deformidades mamárias.
Além disso, é possível proporcionar uma melhor qualidade de vida para as pacientes. A melhora delas é gradual e funcional, principalmente para aquelas cujas mamas são mais volumosas.
Sobre isso, o médico radioterapeuta tem a oportunidade de planejar a radioterapia em pacientes com as mamas maiores, proporcionando a elas mais tranquilidade e menos dores.
Depois que o tumor for retirado, a paciente passará pelo processo de reconstrução da mama e simetrização, que é a plastica da mama oposta. O objetivo é otimizar o resultado estético.
A cirurgia oncoplástica mamária não é uma metodologia recente, mas foi aprimorada ao longo do tempo. Normalmente, o tempo da cirurgia depende do tipo de reconstrução indicada, porém, o procedimento é realizado entre 3 e 4 horas.
O tempo de internação é curto e a recuperação total é de no máximo 30 dias. Mas, é claro, isso também dependerá de fatores emocionais e físicos da paciente.