Na manhã desta terça-feira (6), em rápida reunião, a Comissão Processante de Ética da Câmara, que tem como presidente Luís França (PSD), André Rodini (NOVO) como relator e Bertinho Scandiuzzi (PSDB) como secretário, o vereador Ramon Faustino (PSOL), representado pelo seu advogado, recebeu oficialmente a notificação sobre a abertura do processo de cassação, após denúncia feita por suas duas ex-assessoras, Patrícia Cardoso e Viviane Silva.
A Comissão tem agora cinco dias para avaliar e decidir se segue ou não com os trabalhos.
Caso o processo continue, a comissão tem até 90 dias para apresentar o relatório que será apresentado no plenário da casa.
Entendendo o caso:
Na tarde de terça-feira (30) as assessoras do vereador Ramon Faustino (Psol), Patrícia Cardoso e Viviane Silva, protocolaram na Câmara dos Vereadores de Ribeirão Preto, o pedido de cassação do mandato do vereador, eleito pelo coletivo Todas as Vozes.
Ramon Faustino é acusado de ferir o decoro parlamentar por supostos atos abusivos como assédio, racismo e falsidade ideológica contra as participantes do coletivo, como mostra a reportagem do Portal Thathi, no dia 11 de julho de 2022 ( https://thathi.com.br/politica/mandato-coletivo-acaba-com-acusacoes-de-assedio-racismo-e-falsidade-ideologica ) .
No dia 26 de agosto, outra matéria publicada no Portal da Thathi apontou que o Conselho de Ética da Câmara iria investigar as denúncias contra o vereador para depois encaminhar um possível pedido de cassação do mandato(https://thathi.com.br/politica/video-conselho-de-etica-vai-investigar-denuncias-contra-o-vereador-ramon-faustino)
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar decidiu então que só poderia abrir uma investigação depois que houvesse uma denúncia formal das assessoras ou de algum cidadão comum ribeirão-pretano