Comitê de Acompanhamento visita obras de mobilidade no centro de Ribeirão

Trechos da rua Visconde de Inhaúma serão interditados nesta quinta-feira, 29
Imagem ilustrativa | Foto: Guilherme Sircili

Liderado por SINCOVARP e CDL RP, o Comitê de Acompanhamento, formado por quase 30 instituições entre entidades de classe, empresariais e empreendedores de Ribeirão Preto, fará visita às obras de mobilidade para a implantação de corredores de ônibus na Av. Francisco Junqueira e no quadrilátero central. Será nesta quarta-feira, 20 de setembro de 2023, às 10h30, também com a participação de representante da Comissão de Mobilidade Urbana, do Legislativo Municipal, que, por sua vez, já comunicou a Secretaria Municipal de Obras e a construtora responsável pela obra.

“Não é uma visita com caráter fiscalizatório. Nosso acompanhamento é periódico e construtivo. Além de observarmos o cumprimento do cronograma e a evolução das obras, levamos à Prefeitura e à construtora pontos de atenção e as demandas dos empreendedores que estão amargando uma grande queda de movimento bem no momento que acabamos de sair da pandemia de Covid 19. A situação preocupa, até histórico de problemas ocorrido nas obras anteriores, e não há espaço para novos atrasos”, alerta Paulo César Garcia Lopes, presidente do SINCOVARP e da CDL RP.

Ainda segundo Lopes, as visitas já estão gerando resultados. “Na primeira que fizemos, às obras da Av. 9 de Julho, encaminhamos apontamentos dos lojistas à Secretaria de Obras, RP Mobi e à construtora, e parte dos pleitos foi atendida, principalmente a melhor organização do canteiro, a instalação de gradis de segurança mais robustos para facilitar o acesso do consumidor às lojas dos trechos interditados e melhoria dos pontos de travessia da avenida. Outras sugestões, entre elas as relativas ao trânsito e a carga e descarga de mercadorias, estão sendo avaliadas e vamos pedir uma posição dos responsáveis já nos próximos dias”, diz.

Mais do que contribuir para as soluções, o Comitê de Acompanhamento também visa obter informações oficiais, úteis e corretas para posteriormente repassá-las aos empreendedores. Estando bem informados poderão ter uma melhor tomada de decisão à frente de seus negócios impactados.

“É fundamental agirmos de forma a minimizar impactos e prejuízos, e a garantir o máximo de acessibilidade de pessoas às empresas localizadas nos trechos interditados. O que estiver ao nosso alcance, vamos fazer, sempre unindo forças por meio da sociedade civil organizada!”, completa André Rezende, coordenador do Comitê de Acompanhamento.

Instituições e empresas que já somam forças no Comitê de Acompanhamento: SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região), CDL Ribeirão Preto (Câmara de Dirigentes Lojistas), Sincomerciários RP (Sindicato dos Empregados do Comércio), SHRBS (Sindicato de Hotéis, Bares Restaurantes e Similares), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes/regional Ribeirão Preto), Aescon/Casa do Contabilista (Associação das Empresas de Serviços Contábeis), Aeaarp (Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), Sindicato do Comércio Varejistas dos Feirantes e Ambulantes, Associação de Lojistas do Mercado Municipal (Mercadão), Núcleo Postos Ribeirão Preto, Observatório Social de Ribeirão Preto, Sesc SP (regional Ribeirão Preto), Sebrae SP (regional Ribeirão Preto), Asbrafe (Associação Brasileira do Comércio de Artigos para Festas), Cintec (Câmara Intersindical de Conciliação Trabalhista), CACS (Comitê de Assuntos Contáveis), Campanha “Vem pra Nove, a Nove está Viva!”, representante da Comissão de Mobilidade Urbana (Câmara Municipal de Ribeirão Preto), representante da Comissão de Constituição e Justiça (Câmara Municipal de Ribeirão Preto), dezenas de empreendedores, entre lojistas e prestadores de serviços, estabelecidos na região da Av. 9 de Julho e em outros pontos impactados pelas obras de mobilidade, em Ribeirão Preto.

O Comitê destaca estar aberto à participação de quaisquer outras entidades e empresas que tenham interesse em somar forças.

Importante lembrar

Ainda em abril, SINCOVARP, CDL e SINCOMERCIÁRIOS apresentaram um Plano de Ação com 8 medidas sugeridas para minimizar impactos das obras de mobilidade nas atividades de Comércio e Serviços. A maioria foi acolhida pela Prefeitura de Ribeirão Preto e outras estão sendo analisadas:

1 – Que as obras no quadrilátero central fossem iniciadas somente após o Dia das Mães (domingo, 14/5), segunda data sazonal mais importante para o Comércio Varejista;

2 – Que o trabalho nas obras e as interdições das vias, em dias estratégicos para as datas sazonais do calendário varejista, sejam interrompidos/flexibilizados de forma a facilitar o acesso dos consumidores às lojas (conforme cronograma sugerido);

3 – Nos dias de interrupções/flexibilizações, sugerimos o redirecionamento dos trabalhos para pontos que não comprometam o acesso do público às lojas;

4 – Que a Prefeitura e a empresa responsável pelas obras realizassem ampla divulgação prévia, com 15 (quinze) a 20 (vinte) dias de antecedência, comunicando aos comerciantes os trechos a serem interditados e o período previsto para tal, para que as lojas localizadas nos trechos afetados possam se programar e buscar alternativas para atendimento aos clientes e para as vendas;

5 – Cessão de vagas de Área Azul nas vias adjacentes aos trechos interditados para que os lojistas possam implantar estruturas de Drive-thru, caso necessário, conforme regras a serem estabelecidas e apenas no período em que o respectivo trecho de rua/avenida for impactado pelas obras;

6 – Que o cronograma possa contemplar que as obras nas vias com maior adensamento de estabelecimentos comerciais sejam realizadas primeiro (para que sejam concluídas primeiro) ou, de preferência, em períodos em que não houver datas sazonais promocionais do Varejo, ex: meses de julho e setembro;

7 – Máxima agilização das obras no sentido de aproveitar o período da estiagem e minimizar impactos aos lojistas, em especial as intervenções realizadas nas calçadas;

8 – Elaboração de um Plano de Trânsito Alternativo para o período de obras e que este também contemplasse o sistema de carga e descarga de mercadorias nos estabelecimentos localizados nos trechos interditados.

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