A GCM (Guarda Civil Metropolitana) de São Paulo levou às ruas seu mais novo membro durante a festa de Réveillon na avenida Paulista: um cão-robô.
Chamado de Leí, ele já havia participado de grandes eventos na capital em 2024, mas todos fechados. Foram os casos do jogo da NFL – liga de futebol americano dos Estados Unidos – na Neo Química Arena, em setembro, e da Fórmula 1, em novembro.
Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, o cão-robô, operado por controle remoto, possui câmeras com algoritmos de reconhecimento facial que transmitem imagens em tempo real para uma central de monitoramento, conseguindo localizar pessoas desaparecidas e foragidas da Justiça.
Por isso, o equipamento é um grande aliado no monitoramento de áreas com grande concentração de público.
Ainda conforme a pasta, o Leí também atua diariamente no patrulhamento de ruas no centro da cidade, principalmente as comerciais, e é utilizado em locais de risco, realizando varreduras e análise dos espaços antes da entrada de um agente.
Durante suas operações, o cão-robô é sempre acompanhado por uma equipe de três agentes, que ficam a uma distância de até 300 metros.
A máquina foi fabricada na China e possui autonomia de bateria de duas horas. Sua fabricante é a mesma empresa que fornece as câmeras utilizadas no sistema Smart Sampa, programa de monitoramento e reconhecimento facial instalado na cidade.
É prevista a aquisição de mais unidades para reforçar a segurança em outros eventos na cidade, como festivais de música e jogos de futebol.
Redação / Folhapress