Construtora acusa prefeitura de criar impasses para atrasar obra de meio Bilhão em Bonfim

Foto: Reprodução

A empresa FRJR Empreendimentos Imobiliários, através do condomínio Terramaris Bonfim Paulista, acusa a Prefeitura de Ribeirão Preto, responsável pela administração do distrito, de criar impasses para a continuidade das obras do conglomerado de imóveis.

A acusação ocorreu por meio de uma nota, compartilhada através de um vídeo no YouTube. No material, a empresa escreve que a “atual gestão pública tem criado inúmeros entraves e restrições injustificadas à aprovação do projeto”.

Além disso, a empresa ainda destaca os valores investidos e a perda empregatícia que o município deixa de ter com a não realização do projeto. “Em uma decisão difícil, mas necessária, o grupo acaba de adiar o empreendimento que teria um investimento recorde de quase meio bilhão de reais, geraria mais de 1.500 empregos diretos e mais de R$ 40 milhões em impostos. Mas isso aparentemente não representa algo importante para a Prefeitura local”, lamenta a construtora.

O grupo ainda informa que trabalha com recursos próprios e investe em mais de 25 cidades, encontrando apenas em Ribeirão Preto, esse tipo de dificuldade.

https://www.youtube.com/watch?v=I1s_2gadxgQ

Em decorrência dos fatos, a construção está travada e não há previsão para que o trabalho seja concluído.

Outro lado

Na íntegra, confira a nota da Prefeitura de Ribeirão Preto enviada ao jornalismo do Grupo Thathi:

“A Prefeitura de Ribeirão Preto tem trabalhado para que a cidade seja uma referência como cidade sede da Região Metropolitana. Investiu nos últimos anos garantindo mais asfalto novo, novas escolas, novos hospitais, conjuntos habitacionais e empreendimentos imobiliários.

Com intuito de gerar emprego e oportunidades, também garante mão-de-obra especializada através de cursos gratuitos promovidos mensalmente para população e investe continuamente na Educação. Desta forma, prepara cidadãos para uma cidade empreendedora e próspera.

Sustentabilidade também é uma constante preocupação da atual administração municipal, fato que para aprovar um novo empreendimento sempre realiza estudos prévios para evitar crimes ambientais e garantir espaços verdes previstos em Lei. Portanto viemos esclarecer que a área escolhida pela construtora para um novo empreendimento imobiliário, trata-se de uma Floresta Estacional Decidual (FED), ou seja, componente da Mata Atlântica.

Ressaltamos que construir um empreendimento em local de Mata Atlântica configura em crime ambiental já que se trata, segundo legislação Federal (Lei Federal Nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006 e Lei 12.651, de 25 de maio de 2012), e Lei Municipal (Lei Complementar nº 1616 de 2004) de uma zona de Proteção Máxima.

Esclarecemos que a Prefeitura está de portas abertas para receber iniciativas e empreendimentos que contribuam com a população por meio de geração de emprego e renda ou para acrescentar em sua expansão imobiliária, desde que o Meio Ambiente seja preservado e respeitado”.

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