CPI das ambulâncias vistoria empresa contratada pela prefeitura

Parlamentares checaram as condições de trabalho da prestadora de serviços

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Foto: Allan S. Ribeiro

Na manhã desta terça-feira, 11 de agosto, os vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a dispensa de licitação na locação de ambulâncias para a Secretaria da Saúde, realizaram diligência na sede da empresa SOS – Assistência Médica Familiar.

A empresa venceu a Tomada de Preços para locação de quatro ambulâncias no apoio ao combate à Covid-19. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde o objetivo é que haja veículos disponíveis para atender pacientes do novo coronavírus sem que isso afete os atendimentos do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Na vistoria desta manhã (11) compareceram os vereadores Orlando Pesoti (PDT), Jean Corauci (PSB) e Renato Zucoloto (Progressistas). Os parlamentares checaram as dependências da sede da empresa e condições de cumprimento e realização do contrato.

Orlando Pesoti, presidente da CPI, ressaltou a importância dos trabalhos da comissão, e adiantou que haverá novas vistorias por parte do legislativo.

“Queríamos checar o estado de conservação dessas ambulâncias, que infelizmente não estão aqui, mas vistoriamos o prédio. Nosso trabalho é fiscalizar, por isso vamos voltar com o jurídico para avaliação desses equipamentos e registro em ata”, afirmou.

A CPI questiona a necessidade de realização da Tomada de Preços que contratou a empresa, já que Euler da Silva Lessa, chefe da seção de Transporte da Secretaria da Saúde, informou em oitiva na Câmara que a frota total de ambulâncias da pasta é composta por 41 veículos.

“Precisamos saber se existe motivo para a contratação dessa empresa por parte da prefeitura. É muito dinheiro investido, por isso vamos continuar apurando”, disse Jean Corauci.

Outro problema relatado pelos parlamentares é que o processo se mantém em segredo de justiça.

“Pedi ao juiz o compartilhamento dessas informações, já que é nossa obrigação dar publicidade aos temas pertinentes à população de nossa cidade. As pessoas têm o direito de saber exatamente onde está o dinheiro de seus impostos, e o processo tem que ser público”, concluiu Orlando Pesoti.