Decisão no STF coloca escolas cívico-militares na pauta de transição em Ribeirão Preto

Autor da medida na cidade, o vereador Isaac Antunes pretende retomar assunto visando implantação do modelo no próximo Governo

Sesc Centro Educacional Cívico Militar, em Parnaíba, durante Cerimônia de Investidura da Boina dos alunos do Ensino Fundamental, em 2023 | Foto: Divulgação

Após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubar nesta semana a decisão do Tribunal de Justiça de SP que impedia a implantação de escolas cívico-militares no estado, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, Isaac Antunes (PL), disse que pretende retomar o assunto já na transição entre os governos.

Antunes é o autor da indicação feita ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para que o modelo cívico-militar seja implementado nas escolas públicas de Ribeirão Preto.

“Estamos em um momento de transição e tenho certeza que podemos unir esforços para que o modelo cívico-militar seja rapidamente implementado”, afirmou o político.

A decisão do ministro foi resposta a um pedido do governador Tarcísio de Freitas, peticionado e encaminhado na segunda-feira (25) ao magistrado. Com isso, o Governo de SP está liberado para tomar as providências necessárias para a implementação do programa a partir de 2026.

O Programa Escola Cívico-Militar prevê a conversão de pelo menos 45 escolas na primeira fase, já em 2025, na rede estadual, mas foi barrado em agosto, temporariamente, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Em Ribeirão ainda não há previsão de quantas escolas poderiam aderir ao modelo.

O caso agora segue no STF e vai ser analisado pelo plenário da Corte.

O jornalismo do THMais entrou em contato com a assessoria de Ricardo Silva (PSD), eleito prefeito durante o pleito de 2024, mas não houve retorno até o fechamento do texto. O espaço segue disponível para manifestação.

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