Os responsáveis pela defesa de Elizabete Arrabaça se pronunciaram sobre a denúncia do Ministério Público que relacionou a idosa à morte da própria filha por envenenamento com chumbinho.
De acordo com o comunicado destinado à imprensa, os advogados afirmam que “Elizabete sempre negou qualquer participação na morte de sua filha Nathália, motivo pelo qual essa defesa técnica trabalhará para preservar todos os seus direitos, a fim de que o processo tramite dentro dos padrões legais”.
“Aguardamos a análise do Poder Judiciário da Comarca de Pontal/SP, especificamente no que diz respeito ao eventual recebimento da denúncia, bem como da representação pela prisão preventiva de Elizabete, para decidir sobre os pontos do trabalho da defesa técnica”, continua o posicionamento.
Arrabaça foi denunciada por feminicídio triplamente qualificado – emprego de veneno, meio cruel e mediante dissimulação e de recurso que dificultou a defesa da ofendida – e fraude processual. Conforme argumentado pela promotoria, Elizabete teria limpado o apartamento no dia após a morte da própria filha.
Nathália Garnica morreu em 9 de fevereiro de 2025, em Pontal. Falecida aos 42 anos, a mulher inicialmente teve a morte relacionada a causas naturais. Porém, após exumação do corpo e análise de perícia, foi constatado o envenenamento por chumbinho.
A mesma causa de morte foi relacionada ao óbito de Larissa Rodrigues, ex-nora de Elizabete. A relação da idosa com o crime, cometido em março, foi apontada pelo próprio filho, ex-marido de Larissa, durante audiência. Ambos estão presos.



