O pedido de cassação contra a vereadora Duda Hidalgo (PT) foi arquivado na Câmara Municipal de Ribeirão Preto. A parlamentar era acusada de usar seu assessor em horário de trabalho para fixar faixas e por desrespeitar a lei Cidade Limpa.
O processo não chegou nem a tramitar na Casa e foi engavetado na última semana de maio. Isso porque a questão estava baseada em uma fraude. Além disso, faltava um documento para dar validade ao pedido no Legislativo, consta que o título de eleitor da pessoa que ingressou não foi informado.
Procurada pela reportagem da Thathi para comentar o fato, a vereadora diz que a medida adotada pela casa foi correta, que continuará se manifestando e que não deixará que sua liberdade de expressão seja cassada.
Ela ainda afirmou que um de seus apoiadores foi fazer uma busca na internet sobre a pessoa que protocolou o pedido e “descobriu que ela não existia. Além de não achar nenhuma informação, viu que os documentos pertencia a outra pessoas e que os dados já havia sido usado em processos de estelionato”, diante disso ela resolveu fazer um boletim de ocorrência.
Pedido judicial
Além do pedido na Câmara foram feitos dois pedidos na justiça para a punição da vereadora e de seu assessor. A assessoria afirmou a reportagem que uma das ações foi arquivada por uma juíza da cidade, enquanto na outra não foram comunicados para apresentar a defesa.
Manifestação
A questão foi iniciada por causa de uma manifestação em defesa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A mobilização acontecia no dia do julgamento de Lula no Supremo Tribunal Federal (STF), referente à anulação de suas condenações na Operação Lava Jato.
No dia, Duda estava presente em um viaduto em Ribeirão Preto e, no local, estava fixado uma faixa que fazia a reivindicação ao STF. Mas além deste material, pessoas acusaram a representante de espalhar o conteúdo por outros pontos da cidade. A vereadora negou o fato.