Em suposta gráfica, polícia encontra aviso de óbito, documentos médicos e embalagens falsas

Foto: Divulgação

A Polícia Militar de Ribeirão Preto encontrou, durante patrulhamento pelo bairro Parque das Andorinhas, na tarde desta segunda-feira (2), uma suposta gráfica clandestina, em Ribeirão Preto.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado como crime contra o registro de marca, o ato criminoso foi descoberto durante fiscalização pelo bairro, localizado na zona Oeste da cidade.

Em determinado momento do patrulhamento, os agentes avistaram um homem que observava veículos estacionados, o que acabou por levantar suspeitas. Durante abordagem, o homem foi questionado sobre a sua presença naquele local, que foi justificada pela vaga ocupada por seu veículo, um Volkswagen Space Fox.

No veículo, as autoridades encontraram três caixas de papelão, além de várias embalagens desmontadas de cigarro de palha. Em revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado pelos agentes.

Questionado sobre as embalagens, o homem abordado afirmou que iria realizar uma entrega, sem especificar maiores detalhes. Além disso, a princípio, disse ser o responsável pelas impressões, fato este que foi negado em seguida, justificando que seria apenas responsável por montar as embalagens.

Ainda durante a abordagem policial, o homem informou que outras embalagens seriam encontradas em sua residência. Os militares foram ao endereço do imóvel, e encontraram mais embalagens de cigarro, envelopes, blocos de ficha de anestesia, blocos de aviso de óbito e 17 matrizes para impressão das embalagens falsas.

Questionado sobre os documentos de carácter hospitalar, o homem justificou que seu genitor falecido era proprietário de uma gráfica, e que tais documentos foram impressos há muitos anos. Os papéis foram entregues ao hospital, que corroborou a versão dada pelo homem abordado.

O BO destaca ainda que as embalagens de cigarro de palha apresentavam indícios de falsificação, e foram entregues a representantes das marcas estampadas nas impressões.

O caso é investigado pela Polícia Civil, e nenhum envolvido foi detido até o momento.

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