Em suposto tribunal do crime, suspeito é preso pelo BAEP após apresentar RG falso

Foto: Divulgação

Após denúncia anônima indicar para a prática de tribunal do crime em residência da rua Rio Pardo, na Vila Albertina, autoridades policiais do BAEP encontraram cinco indivíduos discutindo a compra de um veículo de luxo, em Ribeirão Preto.

Iniciada a movimentação policial, em cerco formado em volta do terreno residencial, foram arremessados pelos fundos da casa uma porção de maconha e dois aparelhos celulares, estes recolhidos pelas equipes que se aproximavam do imóvel.

Mediante ao fato, as autoridades do Batalhão de Ações Especiais da Polícia foram ao portão da residência, que foi aberto por um indivíduo não identificado, que se apresentou como proprietário do imóvel.

O proprietário foi abordado com outras quatro pessoas que estavam na residência no momento da ação policial. Durante a abordagem, os agentes consultaram todos os documentos de identificação.

Um dos documentos, no entanto, ao ser consultado, apresentou divergência quanto à data de nascimento, que no sistema constava 07/12/1987 e no documento constava 1983. Questionado a respeito das datas, o abordado informou que o documento em questão era falso.

No interior da residência, durante averiguação no cenário denunciado, foi localizado um caderno de anotações sobre o balcão da cozinha, com informações de valores aparentemente oriundos de agiotagem e a sob companhia de R$200,00.

Aos agentes, os cinco envolvidos no caso informaram que estavam reunidos no local para acertarem a negociação da dívida do veículo BMW 320I, estacionado em frente a residência. No interior da BMW, durante revista, os policiais localizaram a quantia de R$1.9 mil em espécie.

Em relação a porção de maconha prensada encontrada, ninguém assumiu a propriedade.

Diante dos fatos os indivíduos, objetos e o veículo BMW foram conduzidos até a CPJ. A ocorrência foi acompanhada por seis advogados.

Conclusão da ocorrência

Ainda de acordo com os policiais do BAEP, o caderno de anotações, bem como um celular Samsung A32, foram apreendidos devido aos indícios da prática de agiotagem.

O indivíduo que apresentou o documento falso, não identificado até o momento, permaneceu à disposição da justiça pelo cometimento do crime de falsidade ideológica.

Os veículos e valores foram entregues aos seus respectivos proprietários.

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