O presidente da Câmara de Ribeirão Preto, Alessandro Maraca (MDB), afirmou nesta quinta-feira (08) que a falta de um pedido de urgência é o motivo para a demora na votação de um pedido de convocação da superintendente do Sassom (Serviço de Assistência à Saúde dos Municipiários), Tássia Rezende. A proposta tramita no Legislativo desde o início de junho.
Um requerimento de convocação da dirigente foi aprovado em maio, quando ela faltou a um depoimento agendado na comissão de estudos especiais criada pelos vereadores para analisar a situação financeira e administrativa do órgão. Como manda o Regimento Interno, o requerimento aprovado foi convertido em projeto de resolução, que precisa ser votado novamente pelos parlamentares.
O chefe do Legislativo foi questionado pelo Grupo Thathi sobre a convocação de Tássia Rezende depois que a Câmara aprovou, em regime de urgência, outra convocação: a do secretário de Educação, Felipe Elias Miguel, para esclarecer o aumento dos repasses para APMs (Associação de Pais e Mestres) e contratos feitos sem licitação pelas entidades com uma empresa controlada por uma assessora da pasta.
“Nesse caso não tem mistério. A vereadora Judenti Zili (autora dos dois pedidos de convocação) fez o pedido de urgência e nós votamos. Tem muitos projetos na Casa que acabam demorando para tramitar por conta dos pareceres das comissões, mas o vereador tem a prerrogativa de pedir urgência. Aprovou a urgência na terça, votamos na quinta”, declarou.