18 de novembro de 2019. Esse é. segundo a estudante Lohaine Rizzieri Rogério, 16, o novo dia de aniversário dela, que foi atropelada na tarde de segunda-feira (18), na calçada da rua Tibiriçá, no Centro de Ribeirão sofreu escoriações nas costas, braços, mãos e quadril. O cotovelo direito ainda está enfaixado.
O atropelamento ocorreu após o condutor do caminhão perder o controle após ser atingido por um carro que desrespeitou o sinal de pare na Rua Visconde do Rio Branco, confluência da rua Tibiriçá.
Na colisão, o caminhão ficou desgovernado e subiu na calçada. A estudante caminhava pelo local e foi atingida. Uma placa de trânsito, dois carros e a grade do Sesc foram atingidos e danificados.
O local
Na rua Tibiriçá próximo ao local do acidente tem um ponto de para de ônibus, eles ficam estacionados na faixa da direita, os motoristas que passam pela rua Visconde do Rio Branco precisam avançar no pare para ter visão de quem desce.
Mateus Santos, estudante de autoescola diz que “os ônibus encobrem totalmente a visão de quem ta vindo, a pessoa precisa ir até no meio da rua. E quando vai ver você já embicou, já aconteceu várias vezes, como um carro que já capotou aqui. Isso é normal nesse local”.
Ele lembra ainda que o fato aconteceu em uma segunda, “pois se fosse outros dias da semana o Sesc estaria aberto e poderia ter atingido mais pessoas. Isso aqui tá errado, tinha que dar um jeito melhor para esses ônibus, senão vai continuar acontecendo”, conclui.
O professor Freitas do Centro de Formação de Condutores que fica na esquina em que aconteceu o acidente, diz que “apesar da dificuldade das pessoas de visualização das placas, a gente tem uma parada de ônibus que às vezes dificulta. A falta de experiencia dos motoristas no trânsito de Ribeirão Preto faz com esses números de acidentes aumentem cada vez mais”.
Ele ainda diz que esse cruzamento é perigoso, a câmera de segurança da autoescola já flagrou vários acidentes na região. “O poder público de Ribeirão Preto tem feito da forma que ele pode e até mesmo vejo que não tem eficiência em fiscalização”, afirma o professor.
Relato
Em entrevista ao Grupo Thathi, a jovem Lohaine Rizzieri Rogério conta que havia esquecido que o Sesc não abre às segundas e estava sentada na calçada com um amigo. Ela diz que ouviu o barulho da batida mas pensou que era na rua de cima, quando olhou viu que estava próximo dela e que “foi uma coisa muito rápida, quando levantei me dei conta que o caminhão estava em cima da calçada praticamente e não deu tempo de fazer quase nada, foi inevitável”, relata.
Ela diz que foi ao chão e na queda sofreu ferimentos leves nas costas, as pessoas que estavam próximas tentaram socorrer. “Eu tentei até levantar, mas agora ta tudo bem, já passou.”
A garota foi levada pelo Samu para atendimento médico na UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) Central onde, depois de avaliada, foi liberada. Ela sofreu escoriações nas costas, braços, mãos e quadril. O cotovelo direito ainda está enfaixado.
Confira trecho da entrevista do repórter Lúcio Mendes com a adolescente.