As operações RURSUS e TIRO-CURTO efetivadas em 7 cidades do interior paulista para capturar lideranças da facção criminosa ‘Primeiro Comando da Capital’ que resultaram nas prisões de 18 investigados e apreensão de drogas e e dinheiro.
Os agentes públicos agiram determinados para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pelas Justiças Criminais nas cidades de Araraquara, São Carlos, Matão e Pitangueiras na operação RURSUS e Bauru e Botucatu na TIRO-CURTO.
Participaram da operação 14 promotores de justiça, 7 agentes do Ministério Públicos, 82 policiais militares das Forças Táticas, em deslocamentos de 27 viaturas dos CPI (Comandos de Policiamento do Interior) 3º-RP, e 4º-Bauru, e dos BPMIs (Batalhões de Policiamento Militar do Interior) 12º-Botucatu, 13º-Araraquara, 38º-São Carlos e 43º-Sertãozinho.
Foram cumpridos 18 mandados de prisões e 18 de buscas nas cidades, sendo presas 3 pessoas em Araraquara, 3 em Matão e 2 em São Carlos. Em Bauru foram presas 4 pessoas, 1 pessoa em Botucatu e 1 em Conchas. Outras 8 pessoas já haviam sido presas durante as investigações na região de Bauru.
No fechamento das operações constatou-se que 6 pessoas estão foragidas.
Além dos mandados cumpridos, foram presos em flagrante delito 4 pessoas, 3 delas por tráfico de drogas (uma em Araraquara, uma em São Carlos e uma em Bauru), e uma por porte de munição e carregador de pistola semi-automática em Pitangueiras.
Além dos presos, foram apreendidos
em Araraquara mais de R$ 2, 2 mil em dinheiro vivo, 755g de cocaína, uma balança digital e centenas de pinos para embalagem da droga.
Em Matão, mais de R$ 21 mil em dinheiro em espécie da facção criminosa, 249 unidades embaladas de cocaína e mais 115g de cocaína, duas balanças digitais e 1.824 pinos para embalagem da droga.
Em Pitangueiras, 14 kg de maconha em barras prensadas, 1.750 unidades embaladas de maconha, 2.550 unidades embaladas de crack, 2,1 mil unidades embaladas de cocaína, 51 mil pinos para embalagem da droga, 2 balanças digitais, 5 munições e um carregador de arma de fogo.
As drogas apreendidas estão avaliadas em valores superiores a R$ 60 mil, além disso, foram apreendidos mais de R$ 21 mil em dinheiro vivo da “contribuição” dos integrantes para a facção criminosa.
As investigações conduzidas pelo GAECO revelaram que entre os denunciados estão líderes regionais da facção criminosa “PCC” no interior do estado e do tráfico de drogas nas respectivas cidades.
O Ministério Público Estadual tem 30 dias para encerrar as investigações na região de Araraquara, ouvindo os investigados e examinando os materiais apreendidos (documentos e equipamentos eletrônicos), para apresentar as denúncias perante a Justiça Pública.
Em Bauru, o MPSP já apresentou denúncia contra os 16 investigados por constituírem organização criminosa, os quais estão com as prisões preventivas decretadas.
Os valores em dinheiro serão depositados judicialmente e, não demonstrada a origem lícita, poderão ser revertidos para utilização no combate ao tráfico e às facções criminosas.
As drogas e armas serão destruídas.
Os investigados irão responder por crimes de organização criminosa com penas previstas de 3 a 8 anos de cadeia, tráfico de drogas de 5 a 15 anos de reclusão, associação ao tráfico 3 a 10 anos e lavagem de dinheiro de 3 a 10 anos em regime fechado. As penas podem superar 20 anos de prisão.