Nesta segunda-feira (17), aconteceu uma edição especial do “Mentoria Ribeirão 2020” com os vereadores de Ribeirão Preto. Apresentado por Chaim Zaher, o programa histórico contou com 26 vereadores, apenas Waldyr Villela não compareceu, alegando problemas de saúde.
No início, o presidente da Câmara, Lincoln Fernandes (PDT) apresentou os trabalhos gerais da instituição e do seu funcionamento. O vereador falou da economia da câmara, que devolveu um pouco mais de 33 milhões de reais à prefeitura, para que otimize em outras despesas. Lincoln ainda comentou sobre as obras do anexo, que na gestão anterior estava estimada para 18 milhões de reais, e, hoje, a previsão é para que ela fique em torno de 10 milhões. “A nossa meta é terminar a obra da forma mais transparente e econômica possível e é o que está sendo feito”, comentou o vereador.
Em seguida, cada vereador teve três minutos para expor seus projetos individuais. O programa também teve espaço aberto para o público, que perguntou sobre problemas recorrentes na cidade.
O vereador Marcos Papa (Rede), falou sobre as licitações para a coleta seletiva e as cooperativas responsáveis. “A nossa função é fiscalizar quando um contrato está errado. Se o atual vencedor da licitação estiver na eminência de desistir, é obrigação do prefeito chamar uma nova licitação para que tenhamos um serviço de coleta seletivo, de lixo orgânico, em Ribeirão. A política nacional de resíduos sólidos orienta que para 100 mil habitantes é necessário um centro de triagem. Ribeirão só tem um, precisa evoluir para mais seis”.
O vereador Jorge Parada (PT) comentou sobre as UBSs (Unidade Básica de Saúde) e as UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) na cidade. “UBSs nós temos muitas, acho que atende bem as necessidades de Ribeirão Preto. Só que as UPAS estão faltando, só tem a da Treze de Maio. As da Cuiabá e da região Norte até agora nada, é um atraso inexplicável e lamentável.”
O vereador Jean Corauci (PDT) respondeu sobre o seu projeto, o IPTU Verde, que causa algumas dúvidas sobre a sua sanção. “É um projeto que foi aprovado pela câmara. O prefeito foi contra nós, derrubamos o veto do prefeito, que acabou entrando na justiça e perdeu em São Paulo e no Supremo Tribunal Federal.(…) A partir do momento que o prefeito perdeu o decreto, eu pedi para que pudéssemos convocar o Secretário da Fazenda para que ele desse explicações para as pessoas, mas alguns vereadores votaram contra, impossibilitando o encontro.”
As perguntas sobre o fim de algumas leis vigentes foram encaminhadas para Isaac Antunes (PR). “A câmara tem se empenhado em fazer um levantamento de leis que podem ser revogadas. Algumas leis foram revogadas, inclusive com a ajuda do prefeito, para que possamos acabar com essa miscelânea de leis, que não possuem um fundamento técnico. Estamos tentando reestruturar e enxugar as questões das leis, para que elas possam ser mais profícuas e objetivas.”
Alessandro Maraca (MDB) discordou de Elizeu Rocha (PP), quando se tratou das denúncias fiscais. “Sobre a denúncia fiscal, em alguns casos existe renúncia mesmo, mas em outros casos, o legislador precisa trabalhar com questões fiscais. Por exemplo, Ribeirão Preto, hoje, tem perdido, no aspecto de turismo de negócios, vários eventos para outras cidades. Imagine se tivéssemos em na cidade quatro eventos por ano do porte da Agrishow. Saquerema abaixou os impostos de 4% para 0,6% e aumentou os eventos em 200%. Quando você abaixa o ISS, você aumenta a arrecadação trazendo mais eventos, então não há renúncia fiscal”.
Você pode conferir a reprise do Mentoria 2020 com os vereadores, nesta terça-feira (18), às 23h, e no domingo, às 18h.
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