O corpo de Márcio Aparecido Miranda, 40, que foi morto a facadas depois de uma brincadeira mal sucedida com uma arma de brinquedo, na manhã deste sábado (18), será enterrado hoje em São Carlos. Suspeito pelo crime ainda não foi encontrado.
Márcio Aparecido Miranda, de 40 anos, morreu na Praça Mauro Mengatti, no Jardim Popular, em Matão, depois de se aproximar de um grupo de pessoas e sacar uma pistola de brinquedo, afirmando que iria “matar todo mundo”. Foi quando um dos homens que estava no local, sacou uma faca e reagiu.
Miranda era solteiro e morava na avenida Jornalista Reinaldo Corrêa Honório, no bairro Portal Terra da Saudade. Seu corpo foi reconhecido por um familiar, acionado pela Polícia Militar. Nas redes sociais, amigos da vítima estão indignados com o caso e estranham sua atitude de sacar uma arma de brinquedo para um grupo de desconhecidos.
O corpo de Miranda foi encaminhado para São Carlos, onde será sepultado.
O caso
A morte de Miranda ocorreu por volta de 5h30 da manhã deste sábado, no cruzamento da Rua João Cechetto com a Avenida Mato Grosso do Sul, reduto de nordestinos, onde um grupo de amigos conversava quando o rapaz chegou.
Segundo relato de testemunhas, o primeiro golpe atingiu o pescoço, derrubando a vítima. O homem passou então a receber uma saraivada de chutes, socos e golpes de faca. “A vítima clamava pela vida e o autor não queria nem saber, só furava”, disse a testemunha, que preferiu não se identificar.
“Todo mundo identificou que era arma de brinquedo. Ai o autor chegou perto dele e deu a primeira facada”, contou a testemunha. “Forou igual animal, sem dar chance nenhuma. O cara pedindo pela vida e ele furando”, contou. “Matou o cara na covardia. A faca era grande”, informou.
A polícia identificou o autor das facadas e chegou a ir até a casa dele, mas o homem não estava no local. Ele fugiu levando a arma do crime e, até o momento, segue foragido.
O suspeito poderá responder pelo homicídio de Miranda, além de lesão corporal dolosa, por ter ferido outra pessoa, além da vítima. De acordo com testemunhas, o autor do crime deve se apresentar à delegacia com um advogado nesta segunda-feira e pretende alegar legítima defesa, sob a afirmação de que no momento estava escuro e não conseguiu identificar se a pistola apontada era de mentira ou não.