O trabalho de pesquisa científica com tema “Vírus Sincicial Respiratório: uma análise sobre a sazonalidade atual”, desenvolvido pelo Hospital Santa Lydia em parceria com a Unaerp –  Universidade de Ribeirão Preto, conquistou o 1º lugar no  IV Congresso de Pediatria e 20ª Jornada de Pediatria da Unimed Ribeirão Preto.

O vírus sincicial respiratório (VSR) é um paramixovírus e o principal agente etiológico das infecções que acometem o trato respiratório inferior em crianças menores de dois anos de idade.

O professor da Universidade de Ribeirão Preto, médico titular da UTI – Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Lydia e um dos autores do trabalho, Ataide Câmara, explica que o vírus é a principal causa de internação em crianças abaixo de um ano com problemas respiratórios.

“Esse estudo confirma isso e mostra a época de maior incidência dele em nossa cidade. Essa informação é de extrema importância para alertar a população e o sistema de saúde pública para estarem preparados e minimizar as consequências da doença” alerta o autor da pesquisa.

O superintendente da Fundação Hospital Santa Lydia, Marcelo Carboneri, ressalta a importância da pesquisa para Ribeirão Preto.

“Estamos sempre buscando técnicas assistenciais mais seguras para nossos pacientes, e essa parceria com a Unaerp traz evolução em nossos protocolos clínicos, gerando respostas mais aceleradas e seguras para os usuários, além do melhor controle dos custos da assistência”, comemora.

Também fazem parte do trabalho científico Thaisa W. Mendes, Ingrid M. C. M. Molinari, Gabriela G. de Oliveira e Debora C. Mesquita, do Departamento de Pediatria – Universidade de Ribeirão Preto.

Vírus Sincicial Respiratório

O vírus sincicial respiratório (VSR) é um paramixovírus e o principal agente etiológico das infecções que acometem o trato respiratório inferior em crianças menores de dois anos de idade.

Lactentes com menos de seis meses de idade, principalmente prematuros, broncodisplásicos e cardiopatas são a população de maior risco para o desenvolvimento de infecção respiratória grave, necessitando de internação por desconforto respiratório agudo em 10% a 15% dos casos.

Conhecer a sazonalidade do VSR em nosso meio é necessário para programar estratégias de saúde pública de controle das doenças provocadas pelo vírus.

No Brasil, na região Sudeste, a sazonalidade é determinada entre março e julho.