Investigados por operação do Gaeco podem ter lavado dinheiro de assaltos a bancos e transportadoras da região

Eles também são apontados como integrantes do PCC

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Operação do Gaeco agitou a região - Fotos: Desiréé Teixeira.

Três pessoas foram presas em Jardinópolis e Guarulhos durante a Operação Serendib, deflagrada na manhã desta quarta-feira (24) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Segundo a instituição, os envolvidos são suspeitos de participação em esquemas criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital), tráfico de drogas e também na lavagem de valores milionários roubados durante os ataques a um carro-forte em Cajuru e a um banco de Frutal.

Ao todo foram cumpridos cinco mandados de prisão, mas um dos investigados já está preso e outro não foi encontrado. Agora, ele é considerado foragido.

Em Ribeirão Preto, um dos sete mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça resultou na localização de documentos, aparelhos eletrônicos e um veículo de luxo. Tudo foi apreendido em uma casa do Jardim Califórnia, na zona Sul da cidade.

De acordo com o promotor do Gaeco, Leoanardo Romanelli, o mesmo trabalho de busca também aconteceu em residências de Jardinópolis, Guarulhos e Mongaguá. As investigações prosseguem em sigilo.

Brinks

“Nós acreditamos que os investigados da Serendib tenham envolvimento com o ataque à Brinks. A suspeita é de que o crime tenha sido arquitetado pelo mesmo grupo que atuou em Cajuru e Frutal”, afirmou Romanelli.

Na madrugada de 29 de outubro do ano passado, moradores de Ribeirão Preto acordaram com um intenso barulho de tiros e explosões. A ação era parte da tentativa frustada de assalto à empresa de transporte de valores Brinks, na zona Leste. Apesar da dimensão do crime, nada foi levado.