O Ministério Público Estadual vai investigar se ex-secretário ajunto de Meio Ambiente de Ribeirão Preto João Paulo Leonardo de Oliveira cometeu ato de improbidade administrativa ao acumular outros empregos no período em que esteve na prefeitura. Uma reportagem do Portal Thathi Notícias revelou que ele tinha jornada de 68 horas por semana fora da administração, como professor de coordenador de cursos universitários.
Duas semanas após a publicação da matéria, Oliveira pediu exoneração do posto para o qual foi nomeado em junho do ano passado pelo prefeito Duarte Nogueira (PSDB).
O caso será analisado pelo promotor de Justiça Sebastião Sérgio da Silveira, que determinou a abertura do procedimento investigatório e solicitou informações à administração municipal.
Por lei, o cargo exercido por Oliveira em Ribeirão exigia que ele estivesse “à disposição do prefeito para desempenhar a função a qualquer momento”.
Além do salário de R$ 11,3 mil, pago pela Prefeitura de Ribeirão, ele tinha contratos na UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais), em Frutal, e em uma instituição de ensino de Bebedouro. Sua jornada média de trabalho era de 16 horas por dia.