O jornalista e escritor Gilberto Dimenstein morreu aos 63 anos em São Paulo na manhã desta sexta-feira (29). Autor de mais de 10 livros, Dimenstein já ganhou os Prêmios Jabuti e Esso de melhor livro de não-ficção em 1994, com o livro “O cidadão de papel”.
Em uma postagem nas redes sociais, o perfil do Catraca Livre, página fundada pelo jornalista, disse:”Morre hoje, 29, o jornalista Gilberto Dimenstein. A luta contra o câncer levou o fundador da Catraca Livre, mas sua determinação em construir uma comunidade mais igualitária, saudável e gentil, continua nesta página”.
Vítima de câncer no pâncreas, que o seguia desde meados de 2019, Dimenstein ficou conhecido pela defesa dos direitos na área de educação e de meio-ambiente, nos quais atuava com projetos sociais.
Ele trabalhou também como colunista no jornal “Folha de S. Paulo” e como comentarista da rádio CBN, dos quais se desligou para se dedicar a um projeto particular, o site Catraca Livre, uma plataforma multimídia de jornalismo educativo que divulga atividades culturais gratuitas em São Paulo.
Durante sua carreira como jornalista, trabalhou também em outros veículos de comunicação, como “Jornal do Brasil”, “Correio Braziliense” e a revista “Veja”.