Nesta quinta-feira (11), os judiciários do Estado de São Paulo realizam uma paralisação de 24 horas. A ação é motivada pela busca de reposição das perdas inflacionárias acumuladas, a readequação do auxílio saúde e também uma mesa de negociação permanente.
A decisão foi tomada na Assembleia Geral da categoria realizada no último sábado (6), de forma híbrida com cerca de 600 participantes, somando aqueles que estiveram presencialmente na sede da Assetj e os que participaram por meio da plataforma zoom. A AOJESP foi representada pelo presidente da entidade Cássio Ramalho do Prado.
O índice de reposição foi divulgado há algumas semanas, mas os servidores cobram a reposição salarial acumulada de anos anteriores, que já soma 24,35% em 2023.
Antes de iniciar as votações, os servidores debateram sobre a repercussão das mobilizações do dia 5 de maio, quando os profissionais de todo o estado fizeram uma paralisação de uma hora, como manifestação na porta dos fóruns. Em seguida, foi a vez de decidir sobre a continuidade da campanha salarial.
Greve
Sobre a possibilidade de greve, a plenária votou e decidiu por não deflagrar greve por enquanto. No entanto, votaram e decidiram fazer tal paralisação de 24 horas, quando os servidores deverão ir ao posto de trabalho apenas para se manifestar na frente do prédio, sem marcar o ponto biométrico.
Nesta segunda-feira (8), 72 horas antes da mobilização, o TJSP foi notificado sobre a paralisação geral para atender à legislação vigente sobre greve e paralisações.
