RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Justiça acata liminar de defesa do vereador Ramon e manda parar comissão processante

Decisão ocorreu na tarde desta quarta-feira (19), pela juíza Luísa Helena de Carvalho Pita, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto

Foto: Divulgação

O vereador Ramon Faustino (Psol) pediu a justiça que anule a comissão processante aberta contra ele, pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto. O pedido foi aceito, em caráter liminar, pela juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto, Luísa Helena de Carvalho Pita, na tarde desta quarta-feira (19).

Entendendo o caso

Ele é acusado de assédio moral por sua ex-namorada, Viviane Silva, e pela ex-integrante do coletivo Todas as Vozes, Patrícia Cardoso. A primeira aponta ameaças e perseguições após o fim do relacionamento, enquanto a segunda sustenta ter sido demitida durante a vigência de um atestado médico.

O mandado de segurança foi apresentado pela defesa do parlamentar contra o presidente da Casa, Alessandro Maraca (MDB). Nele, os advogados de Faustino sustentam que a Mesa Diretora e a Comissão de Ética do Legislativo “provocaram” as acusações contra ele.

A provação, segundo o processo, seria um ofício encaminhado pela Mesa, pedindo que a comissão se manifestasse sobre matérias jornalísticas publicadas sobre o caso. A comissão rejeitou o pedido de abertura de investigação “de ofício” e determinou a notificação das ex-assessoras para que formalizassem uma denúncia.

Provas

A defesa de Ramon Faustino contesta, ainda, as provas apresentadas pelas ex-assessoras. Segundo o parlamentar, elas apresentaram “links” para o acesso a áudios de WhatsApp que, supostamente, provariam os assédios. Os arquivos, contudo, não puderam ser acessados no momento de apresentação da resposta prévia à denúncia.

A falta de acesso ao conteúdo foi noticiada pelos advogados à comissão que, mesmo assim, aceitou a denúncia. “A falta de acesso ao conteúdo das supostas conversas viola o sagrado direito do vereador Ramon ao contraditório e ampla defesa, pois o Impetrante teve de se manifestar sobre supostos fatos a ele imputados sem saber o teor de tais conversas, a ele inacessíveis, não havendo como hábil e adequadamente se defender”, completa.

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS