O Tribunal de Justiça de São Paulo negou, nesta quinta-feira (20), um novo pedido de prisão da ex-prefeita Dárcy Vera. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público (MP) e envolve acusações de corrupção apuradas pela Operação Sevandija.
Dárcy Vera, que já foi condenada em uma das ações da Sevandija, está em liberdade desde dezembro de 2019. Ela foi condenada a 18 anos e nove meses de prisão por capitanear, de acordo com a Justiça, um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 45 milhões dos cofres públicos no caso que envolveu o pagamento irregular de verbas advocatícias à advogada Maria Zuely Librandi.
Antes da decisão da soltura, proferida pelo Superior Tribunal de Justiça em 5 de dezembro, Dárcy permaneceu presa de 19 de maio de 2018 a dezembro de 2019, sendo que a maior tempo permaneceu em Tremembé.
Pedido
Em nova ação ainda a ser julgada no âmbito da Sevandija, o MP pediu a prisão preventiva de Dárcy por utilizar dinheiro proveniente de propina para reformar sua casa, na Ribeirânia.
Apesar da negativa para a prisão preventiva, o caso continua sob julgamento da Justiça, que deverá decidir se a ex-prefeita é ou não culpada.
Procurada, a defesa de Dárcy não se manifestou sobre o assunto. Nenhum representante do MP foi localizado para comentar o assunto.